Os Clássicos nas bibliotecas públicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24208/rebecin.v8i.242

Palavras-chave:

Clássicos da literatura; Cânone ocidental; Bibliotecas públicas; Ação cultural.

Resumo

Estudo de caso que examina o tratamento que os clássicos da literatura recebem nas bibliotecas públicas de Porto Alegre. Propõe definições de clássicos com base na teoria literária. Conceitua a biblioteca pública como instituição que deve prover gratuitamente cultura, educação, lazer e informação para a população. Relaciona o conceito de clássico com essas funções e afirma a necessidade de divulgação especial do cânone ocidental nessas instituições. Pesquisa a divulgação que os clássicos recebem nas bibliotecas públicas em Porto Alegre, por meio de entrevistas estruturadas com os bibliotecários-chefes e observações sistemáticas, individuais e não participantes dos espaços físicos e ambientes virtuais das unidades. Conclui que a divulgação da alta literatura pelas bibliotecas é muito limitada, devido a uma série de fatores, destacando-se a falta de investimentos do poder público por parte do Governo do Estado e a carência de conhecimento dos clássicos e do seu potencial junto ao público por parte dos responsáveis pelas unidades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ADLER, Mortimer; VAN DOREN, Charles. Como ler livros: o guia clássico do leitor inteligente. São Paulo: É Realizações, 2011.

ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo Francisco de. Bibliotecas públicas e bibliotecas alternativas. Londrina: UEL, 1997

BARTHES, Roland. O prazer do texto. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.

BLOOM, Harold. O cânone ocidental. 3. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.

______. Como e por que ler. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

______. Gênio: os 100 autores mais criativos da história da literatura. Rio de Janeiro: Objetiva, 2003.

CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos? São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

D’ONOFRIO, Salvatore. Literatura ocidental: autores e obras fundamentais. 2. ed. São Paulo: Ática, 2002.

ECO, Umberto. Sobre a literatura. Rio de Janeiro: Record, 2003.

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Biblioteca pública: princípios e diretrizes. Rio de Janeiro, 2000.

INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS; UNESCO. Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas. 1994. Disponível em: http://archive.ifla.org/VII/s8/unesco/port.htm. Acesso em: 6 abr. 2015

MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

SAINTE-BEUVE, Charles Augustin. What is a classic? 2001. Disponível em: http://www.bartleby.com/32/202.html. Acesso em: 11 mar. 2015.

SCHWARTZ, Roberto. Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. 5. ed. São Paulo: Editora 34, 2012.

STUMPF, Ida Regina Chittó. Estudo de comunidades visando à criação de bibliotecas. Revista de Biblioteconomia e Comunicação, Porto Alegre, v. 3, p. 17-24, jan./dez. 1988.

SUAIDEN, Emir. Biblioteca pública e informação à comunidade. São Paulo: Global, 1995.

TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. 3. ed. Rio de Janeiro: Difel, 2010.

Publicado

28-10-2021

Como Citar

BERNARDES ZIMMERMANN, W.; BONOTTO, M. Os Clássicos nas bibliotecas públicas de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Educação em Ciência da Informação, São Paulo, v. 8, 2021. DOI: 10.24208/rebecin.v8i.242. Disponível em: https://portal.abecin.org.br/rebecin/article/view/242. Acesso em: 22 dez. 2024.