Práticas informacionais no Sistema Socioeducativo do estado da Bahia
Palavras-chave:
práticas informacionais no sistema socioeducativo, Sistema Socioeducativo na Bahia, práticas informacionais para jovens privados de liberdadeResumo
Este estudo pretende realizar uma investigação sobre as iniciativas e práticas de acesso à informação em unidades de atendimento socioeducativo na Bahia, administradas pela Fundação da Criança e do Adolescente, autarquia estadual responsável pela custódia de adolescentes e jovens em cumprimento de sentença judicial pela prática de atos infracionais. Tem por objetivo principal o mapeamento da oferta informacional destinada aos internos enquanto sentenciados e elencar os critérios de acesso e uso de recursos tecnológicos e de leitura por parte dos educadores das unidades. Para a concretização deste estudo, está sendo realizada uma pesquisa descritiva de natureza quali-quantitativa, tendo como amostra duas unidades de atendimento localizadas na cidade de Salvador; uma voltada para o atendimento de adolescentes e jovens do sexo feminino, e outra, para internos do sexo masculino. A pesquisa tem sinalizado a necessidade de maior investimento governamental em políticas públicas de incentivo à leitura nas unidades socioeducativas, bem como uma melhor equipagem dos espaços de ensino e aprendizagem que utilizam recursos de tecnologias da informação no contexto da socioeducação. A política de atendimento ao adolescente em privação de liberdade prevê que, durante o período de custódia, os internos possam desenvolver competências e habilidades que permitam o seu retorno à sociedade de forma segura e capaz de darem seguimento aos seus projetos de vida. Neste âmbito, a leitura, as práticas pedagógicas e as tecnologias da informação figuram como bases estruturais para a ressocialização e a reinserção desses indivíduos na sociedade.
Downloads
Referências
ARAÚJO, D. B. Representação social de adolescentes em conflito com a lei na mídia. Salvador: UFBA, 2019.
CRESWELL, J. W. Research design: qualitative & quantitative approaches. California: SAGE Publications, 2009.
FUNDAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE; SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA; SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO. Controle de Vagas, Salvador: FUNDAC, 2023.
SILVA, A. B. (org.). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006.
GOFFMAN, Erwing. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 1974.
MARTELETO, R. M. Cultura informacional: construindo o objeto informação pelo emprego dos conceitos de imaginário, instituição e campo social. Ciência da Informação, v. 24, n.1, jan./abr. 1995. Disponível em: https://revista.ibict.br/ciinf/article/view/613.
Acesso em: 25 jul.2023.
MOSCOVICI, Serge. Representações sociais: Investigações em psicologia social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
SELLTIZ, C.; WRIGHTSMAN, L. S.; COOK, S. W. Métodos de pesquisa das relações sociais. São Paulo: Herder, 1965.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Natalice de Jesus Sales, Ivana Aparecida Borges Lins
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A REBECIN adota a licença Creative Commons CC-BY 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR) , a qual permite:
- Compartilhar— copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar— remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
A REBECIN considera que o autor detém o direito autoral sobre sua produção, porém o autor deve concordar em ceder à revista o direito à primeira publicação. Além disso, o autor deve concordar que:
- em quaisquer publicações em repositórios institucionais, capítulos de livro ou outras produções decorrentes de trabalhos publicados na REBECIN, devem ser dados os devidos créditos à publicação inicial.
- estão autorizados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer momento antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado pela REBECIN.