Bibliotecas especiais
informar, acolher e humanizar
DOI:
https://doi.org/10.24208/rebecin.v8i.245Palavras-chave:
Bibliotecas especiais, Consumo de informação em Saúde, Serviços especiais para pacientesResumo
Infelizmente, pacientes e cuidadores frequentemente contam apenas com a informação que lhes é dada diretamente de seus prestadores de serviços em saúde. Este grupo de pacientes, familiares, amigos e cuidadores podem ser classificados como consumidores de informação em saúde. A relação entre paciente e médico é historicamente vinculada a um sentimento de confiança, contudo, por questões sociais e políticas, esta relação de confiança tem sido diluída, e o paciente, devido à falta de informações, irá buscá-las em fontes nem sempre fidedignas ou claras, o que pode afetar o estado emocional do paciente de forma negativa e causar estresse. A informação é um elemento que garante direitos e dignidade a todo cidadão, portanto, uma unidade de informação em ambiente hospitalar com foco em consumidores de informação em saúde faz-se importante: ao passo que humaniza o tratamento, proporciona alívio da tensão emocional e educa esses consumidores de informação quanto à prevenção de eventuais enfermidades. Deve-se compreender que não é necessário estar doente para buscar informação em saúde. Todo cidadão é um potencial consumidor de informação em saúde, à medida que se busca bem-estar e qualidade de vida. Pretende-se, neste trabalho, contextualizar o consumo de informação em saúde, apresentar a importância e os benefícios proporcionados pelo acesso à informação clara e segura.
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