Projetos de mediação de leitura e bibliotecas em presídios femininos

Autores/as

  • Cristina de Carvalho Centro Universitário Assunção (UNIFAI) http://orcid.org/0000-0002-7128-3621
  • Marcelo Dias Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Palabras clave:

Bibliotecas Prisionais Femininas, Mediação de Leitura, Formação e Desenvolvimento de Coleções.

Resumen

O presente artigo se propõe, por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental, identificar de que modo as bibliotecas prisionais femininas – por meio de projetos de mediação e leitura, incluindo, a formação e desenvolvimento de acervos atualizados e condizentes com as necessidades e demandas informacionais, culturais, de lazer e educação das presidiárias – são relevantes na ressocialização e recuperação de mulheres presidiárias.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Cristina de Carvalho, Centro Universitário Assunção (UNIFAI)

Bacharel em Biblioteconomia pelo Centro Universitário Assunção. Foi auxiliar de Biblioteca na Universidade de Santo Amaro – UNISA – (2015-2016); estagiária na Biblioteca da Fundação Getúlio Vargas – FGV – (2013-2015) e também estagiou no Instituto de Economia Agrícola – IEA (1999-2001).

Marcelo Dias Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Graduado em Biblioteconomia e Documentação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde desenvolveu também pesquisa de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação. Atualmente é professor assistente no curso de biblioteconomia da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 2014 foi consultor, contratado pela Unesco, para o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas – Ministério da Cultura. Entre os anos de 2010 e 2013 foi Supervisor de Ação Cultural na Biblioteca Mário de Andrade (São Paulo-SP), e de 2002-2010 foi Assessor Cultural no Instituto Itaú Cultural (São Paulo-SP)

Citas

AÇÃO EDUCATIVA. Organizações fazem pedido de informação sobre remição de pena em SP. 2013. Direito à educação e acesso a justiça. Disponível em: <http://goo.gl/iOYH5p> Acesso em: 15 abr. 2017.

ANDRADE, Ana Cristina. A ressocialização e os sonhos pela leitura, Gazeta de Piracicaba, [s.n.t.]. Disponível: <https://goo.gl/B14Fza>. Acesso em: 15 abr. 2017.

BALBINO, Jéssica. Projeto de leitura promove remissão de pena em Poços, G1 Sul de Minas. Disponível em: <http://goo.gl/5PHxUW>. Acesso em: 15 abr. 2017.

BARBOSA, Antônio Rafael. Os desafios do sistema prisional brasileiro. Ciência Hoje, v. 40, p.18-43, jun. 2007.

BARSCINSKI, Mariana; CÚNICO, Sabina Daiana. Os efeitos (in)visibilizadores do cárcere as contribuições do sistema prisional. Revista Psicologia, v.28, p.63-70, 2014.

BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. São Paulo: Martin Claret, 2000.

BELO, Carolina Gabardo. Detentas de Francisco Beltrão participam de processo de leitura do PR. Massa News, 1 mar. 2017. Disponível em: <https://goo.gl/ona8Ta>. Acesso em: 22 abr. 2017.

BRASIL. Lei n. 7210, de 11 de julho de 1984. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Institui a Lei de Execução Penal. Disponível em: <https://goo.gl/4G5xLd>. Acesso em: 30 mar. 2017.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: <http://goo.gl/wUgZP>. Acesso em: 30 mar. 2017.

BRASIL. Conselho Nacional de Política Criminal Penitenciária. Resolução n. 14, de 11 de novembro de 1994. Disponível em: <http://goo.gl/C74Ez2> Acesso em: 30 mar. 2017.

BRASIL. Conselho Nacional do Ministério Público. A visão do Ministério Público sobre o sistema prisional brasileiro. Brasília, 2016. Disponível em: <https://goo.gl/w6bRfi>. Acesso em: 26 jul. 2017.

BRASIL. Lei 11.942, de 28 de maio de 2009. Altera a Lei de Execução Penal para garantir às mães presas e seus filhos condições mínimas de assistência. Disponível em: <http://goo.gl/pHgPvj>. Acesso em: 30 mar. 2017.

BRASIL. Lei 12.121, de 15 de dezembro de 2009. Determina que a segurança interna seja realizada apenas por agente feminino. Disponível em: <http://goo.gl/32ZnVt>. Acesso em: 30 mar. 2017.

BRASIL. Lei n. 12.433, de 29 de junho de 2011. Altera a lei n. 7210 de 11 de junho de 1984 para remissão da pena por estudo ou trabalho. Disponível em: <http://goo.gl/4MQIbG>. Acesso em: 30 mar. 2017.

BRASIL. Ministério da Justiça e Secretaria de Assuntos Legislativos; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Dar à luz nas sombras: condições atuais e possibilidades futuras para o exercício da maternidade por mulheres em situação de prisão. Brasília, 2015. (Pensando do Direito, n. 51). Disponível em: <http://goo.gl/OOLbOC>. Acesso em: 30 mar. 2017.

BRAUSTEIN, Hélio Roberto. Mulher encarcerada: trajetória entre a indignação e o sofrimento por atos de humilhação e violência. 149f. Dissertação. (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2007.

CHIES, Luíz Antônio Bogo et al. A prisão dentro da prisão: sínteses de uma visão sobre o encarceramento feminino na 5ª Região Penitenciária do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo, v.17, n.79, p.251-280, jul./ago. 2009.

EIRAS, Bruno Daniel. Uma janela para o mundo: bibliotecas e bibliotecários em meio prisional. 2007. Disponível em: <http://goo.gl/CCbMlT>. Acesso em: 15 abr. 2017.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: a história nas prisões. 41.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2013.

FUNAP. Programa de cultura. 2017. Disponível em: <https://goo.gl/JKT0sE>. Acesso em: 26 jul. 2017.

JULIÃO, Elionaldo Fernandes. As políticas de educação para o sistema penitenciário. In: ONOFRE, Maria Alice Cammarosano (Org.). Educação escolar entre as grades. São Carlos: UFSCAR, 2007. p.110-160.

LINDEMANN, Cátia. Biblioteca no cárcere: um relato de experiência. In: CONGRESSO NACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (CONIC/SEMESP), 14., São Paulo. Anais Eletrônicos... São Paulo, 2014. Disponível em: <https://goo.gl/OZ7VHJ>. Acesso em: 20 abr. 2017.

LOPES, Ângela Silva; SILVA, Maria José dos Santos. Responsabilidade social e difusão cultural: a aplicabilidade legal de bibliotecas em presídio. In: ENCONTRO REGIONAL DE ESTUDANTES DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO, CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO, 14., São Luis. Anais Eletrônicos... São Luis, 2011. Disponível em: <http://goo.gl/3eoGKB>. Acesso em: 10 abr. 2017.

MAGNABOSCO, Danielle. Sistema penitenciário brasileiro: aspectos sociológicos. Jus Navigandi, Teresina, v.3, n.27, dez. 1998. Disponível em: <http://goo.gl/sCgFsG>. Acesso em: 30 mar. 2017.

MAEYER, Marc de. A educação na prisão não é uma mera atividade. Educação & Realidade, Porto Alegre, v.38, n.1, p.33-49, jan./mar. 2013. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/edreal/v38n1/04.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2017.

MILANESI, Luís. O que é biblioteca. 10.ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.

MOREIRA, Fábio Aparecido; SILVA, Roberto da. Ações de incentivo à leitura e a formação de leitores em estabelecimentos prisionais no Brasil: desafios e oportunidades. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://goo.gl/fqPcTw>. Acesso em: 15 abr. 2017.

MOREIRA, Maria Eduarda Pasché. As mazelas do sistema prisional brasileiro. JusBrasil, [s.c.p.], 2014. Disponível em: <http://goo.gl/27xydy>. Acesso em: 30 mar. 2017.

O RESGATE da dignidade pelos livros: clubes de leitura em presídios. Plataforma Pró-Livro. Disponível em: <https://goo.gl/Q2fVvR>. Acesso em: 24 jul. 2017.

OLIVEIRA, Maria Júlia Silva de. A mulher presa, sonhos e frustrações: a escola no sistema carcerário. 2010. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Departamento de Educação, Universidade Nove de Julho (UNINOVE), 2010. Disponível em: <http://goo.gl/EIi5MF>. Acesso em: 10 abr. 2017.

OLIVEIRA, Odete Maria de. Prisão: um paradoxo social. Florianópolis: Editora da UFSC, 1984.

ONOFRE, E. M. C. Revista Educação e Linguagens. Campo Mourão, v.1, n.1, ago./dez. 2012. Disponível em: <https://goo.gl/foJP5K>. Acesso em: 22 abr. 2017.

ONU - Organização das Nações Unidas. Reglas de las Naciones Unidas para el tratamiento de las reclusas y medidas privativas de la liberdad para las mujeres delincuentes. Assembleia Geral da ONU conhecida como Reglas de Bangkok. 2010. Disponível em: <http://goo.gl/aorSKo>. Acesso em: 30 mar. 2017.

¬ONU - Organização das Nações Unidas. Regras mínimas para o tratamento de reclusos.1º Congresso das Nações Unidas Sobre o Crime e Tratamento de Delinquentes. Genebra, 1955. Disponível em: <https://goo.gl/1wNbp>. Acesso em: 30 mar. 2017.

PASTORAL CARCERÁRIA. Relatório mulheres presas. São Paulo, 2010. Disponível em: < http://goo.gl/e0LrCj>. Acesso em: 10 abr. 2017.

PETIT, Michèle. El papel de los mediadores. In: Educação y biblioteca 105. Distintos acercamientos. Barcelona: Editorial Molino, 1999, p.5-19. Disponível em: <https://goo.gl/OJmJyZ>. Acesso em: 8 abr. 2017.

PIMENTEL, Elaine. O lado oculto das prisões femininas: representações dos sentimentos em torno do crime e da pena. Latitude, v.7, n.2, p.51-68, 2013. Disponível em: <http://goo.gl/vQbWYA>. Acesso em: 8 abr. 2017.

PROJETO em MG levará rodas de leitura para presídios. PublishNews, 1 fev. 2017. Disponível em: <https://goo.gl/eAuI4v>. Acesso em: 10 abr. 2017.

QUEIROZ, Nana. Presos que menstruam. São Paulo: Record, 2015.

ROMÁN, Antonio Martín. Bibliotecas en el tratamento penitenciário. Información, Cultura y Sociedad, n.16, p.35-54, 2007. Disponível em: <http://www.scielo.org.ar/pdf/ics/n16/n16a03.pdf>. Acesso em: 10 out. 2015.

SALLA, Fernando. As prisões em São Paulo: 1822-1940. São Paulo: Annablume, 1999.

SANTA ANNA, Jorge; ZANETTI, Eni Maria de Souza Pinto; NASCIMENTO, Lucicleide Andrade de Lima do. Bibliotecas prisionais e a construção da cidadania: um estudo teórico das práticas bibliotecárias em favor da inclusão social. Revista ACB: Revista de Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.20, n.1, p.67-85, jan./abr., 2015. Disponível em: <https://goo.gl/WEpwro>. Acesso em: 15 abr. 2017.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Administração Penitenciária. Penitenciária Feminina do Butantã incentiva leitura: projeto de sucesso coloca reeducandas em contato com livros. São Paulo, 2009. Disponível em: <http://goo.gl/rqdd7P>. Acesso em: 20 abr. 2017.

SERVAS e sempre um papo lançam o projeto 2ª chance – roda de leitura. A Folha Regional, 6 fev. 2017. Disponível em: <https://goo.gl/sabJfD>. Acesso em: 24 jul. 2017.

SILVA NETO, Epitácio Gomes; LEITE, Francisca Chagas Dias. Bibliotecas prisionais enquanto espaços para o acesso à informação e à cidadania. BIBLOS: Revista do Instituto de Ciências Humanas e da Informação, v.25, n.1, p.47-58, jan./jun. 2011. Disponível em: <https://goo.gl/RdFWID>. Acesso em: 15 abr. 2017.

TRINDADE, Leandro Lopes. Biblioterapia e as bibliotecas prisionais de estabelecimentos prisionais: conceitos, objetivos e atribuições. 2009. 118f. Monografia (Graduação) – Curso de Biblioteconomia, Departamento de Ciências da Informação e Documentação, Universidade de Brasília, 2009. Disponível em: <http://goo.gl/LztpZP>. Acesso em: 15 abr. 2017.

Publicado

2017-08-13

Cómo citar

CARVALHO, C. de; CARVALHO, M. D. Projetos de mediação de leitura e bibliotecas em presídios femininos. Revista Brasileira de Educação em Ciência da Informação, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 136–163, 2017. Disponível em: https://portal.abecin.org.br/rebecin/article/view/60. Acesso em: 25 nov. 2024.