SEÇÃO
Anais do V ERECIN N/NE

Inteligência artificial no contexto da Ciência da Informação

Artificial intelligence in the context of Information Science

Intelgencia Artificial em el contexto de las Ciencias de la
Información


Fernanda Maria Melo Alves

Universidade Federal da Bahia, Brasil
fmeloa2@hotmail.com

https://orcid.org/0000-0002-8396-4053

Maria do Carmo de Oliveira Ribeiro
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Brasil

carmemcor@hotmail.com
https://orcid.org/0000-0003-0029-7636

Licença:

Como citar este artigo:
ALVES, Fernanda Maria Melo; RIBEIRO, Maria do Carmo Oliveira.
Inteligência artificial no contexto da Ciência da Informação. REBECIN,
São Paulo, abr. p. 1-15. 2024. Edição especial. Trabalho apresentado no
5° Encontro Regional Norte-Nordeste de Educação em Ciência da
Informação, 2023, [Salvador, BA].
RESUMO
A pesquisa aborda os estudos sobre Inteligência Artificial aplicada às
tarefas da Ciência da Informação nos últimos 10 anos da produção
científica brasileira, entre 2000 a 2022. Por meio de uma análise
quantitativa, têm-se em conta distintos aspetos: revistas científicas,
autores, instituições, áreas profissionais, volume de publicações,
abordagens e metodologias empregadas. Os trabalhos foram

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recuperados nas bases Base de Dados em Ciência da Informação e
Portal de Periódicos da CAPES e Google Acadêmico. Os métodos
utilizados foram a revisão de literatura, a estatística descritiva e a
análise de conteúdo, a partir dos quais se selecionou um corpus de
cinquenta e uma publicações. Concluiu-se que, apesar do aumento no
volume das publicações nos três últimos anos, considerado o período
delimitado, a produção científica sobre aplicações da Inteligência
Artificial na Ciência da Informação ainda é relativamente baixa e mostra
as tendências de mais estudos em ‘organização e representação da
informação’.
Palavras-Chave: Ciência da Informação. Inteligência Artificial. Análise
de dados.
ABSTRACT
The research addresses the studies on Artificial Intelligence applied to
Information Science tasks in the last 10 years of Brazilian scientific
production, between 2000 and 2022. Through a quantitative analysis,
different aspects are taken into account: scientific journals, authors,
institutions, professional areas, volume of publications, approaches and
methodologies employed. Papers were retrieved from Base de Dados
em Ciência da Informação, Portal de Periódicos da CAPES, and Google
Acadêmico. The methods used were literature review, descriptive
statistics and content analysis, from which a corpus of fifty-one
publications was selected. It was concluded that, despite the increase in
the volume of publications in the last three years, considered the
delimited period, the scientific production on applications of Artificial
Intelligence in Information Science is still relatively low and shows the
trends of more studies in 'organization and representation of information'.
Keywords
: Information Science. Artificial Intelligence. Data Analysis.

RESUMEN
La investigación examina los estudios sobre Inteligencia Artificial
aplicada a tareas de Ciencias de la Información en los últimos 10 años
de producción científica brasileña, entre 2000 y 2022. Mediante un
análisis cuantitativo, se tienen en cuenta diferentes aspectos: revistas
científicas, autores, instituciones, áreas profesionales, volumen de

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publicaciones, enfoques y metodologías utilizadas. Los trabajos fueron
recuperados en la Base de Dados em Ciência da Informação, el Portal
de Periódicos da CAPES y el Google Acadêmico. Los métodos
utilizados fueron la revisión bibliográfica, la estadística descriptiva y el
análisis de contenido, a partir de los cuales se seleccionó un corpus de
cincuenta y uno publicaciones. Se concluyó que, a pesar del aumento
del volumen de publicaciones en los últimos tres años, considerando el
período en cuestión, la producción científica sobre aplicaciones de la
Inteligencia Artificial en la Ciencia de la Información es todavía
relativamente baja y muestra tendencias hacia más estudios sobre
"organización y representación de la información".
Palabras clave: Ciencias de la Información. Inteligencia Artificial.
Análisis de Datos.

1 INTRODUÇÃO
Os avanços da chamada Quarta Revolução Industrial ou Industria

4.0 caracterizam-se pela integração do físico, do digital e do biológico,
entre os quais se destaca a Inteligência Artificial (IA), e que já fazem
parte da vida cotidiana de algumas populações. Segundo Khanzode e
Sarode (2020) é necessário compreender as vantagens e desvantagens
da IA e da aprendizagem automática para seu melhor uso e aplicação
nas unidades de informação. Os mesmos autores acrescentam que a IA
está a ter impacto na forma como a informação é processada e
procurada e os profissionais da informação podem utilizar estas
tecnologias para melhorar os seus serviços e ajudar os utilizadores a
encontrar e aceder a informações específicas de forma mais fácil e
rápida. Assim, as unidades de informação beneficiam com o
desenvolvimento de um sistema especializado eficiente para serviços
técnicos e para o processamento e gestão da informação.

A este propósito, Coelho (2020) defende a urgência da Ciência da
Informação discutir a Computação Cognitiva (CC), articulada às

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tecnologias no contexto social, e o uso de dispositivos inteligentes, IA e
da computação cognitiva nas unidades de informação e de construção
do conhecimento.

O objetivo desta investigação é analisar quantitativamente as
publicações sobre aplicações da Inteligência Artificial (IA) no contexto na
Ciência da Informação (CI), identificando algumas das suas
características quanto a: autores, instituições, periódicos, volume de
publicações e metodologias utilizadas. Para tanto, analisa-se a literatura
científica e suas abordagens, delimitada entre 2000 e 2022, que
potência o avanço dos estudos ou aplicações da IA nas unidades de
informação. A produção científica consultada demostra que, na CI,
também há um entusiasmo crescente pelo uso dos recursos da IA, de
modo a facilitar os serviços e demandas dos usuários das unidades de
informação.

2 REVISÃO DE LITERATURA
A inteligência artificial (IA) é um termo criado em 1956 por John

McCarthy, professor de matemática da Dartmouth College, durante a
conferência realizada na mesma instituição, que demonstrou, que em
um futuro próximo os computadores teriam a aptidão de copiar o
pensamento humano (Carr 2011; Oliveira 2020).

Para Tegmark (2019), a IA é caracterizada como inteligência não
biológica e afirma que a Inteligência Artificial Geral (IAG), de nível
humano é definida como “Capacidade de realizar qualquer tarefa
cognitiva pelo menos tão bem quanto os seres humanos”. Mas, também,
afirma que provavelmente uma IAG superior à humana não ocorrerá
neste século.

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Oliveira (2019) afirma que IA é uma área da Ciência da
Computação, embora também se encontre com outras áreas científicas,
como a Matemática, a Psicologia, a Filosofia, a Biologia e a Medicina, e
que tem por objetivo criar mecanismos e/ou máquinas tecnológicas com
competência para realizar atividades humanas, como a capacidade de
raciocinar, perceber, compreender a linguagem, aprender, ver, ouvir e
efetuar atividades das mais diversas efetuadas pelos humanos.

A tecnologia baseada em Inteligência Artificial tem transformado a
interação entre as pessoas nos contextos profissional, acadêmico e
organizacional, principalmente no uso intensivo de informação, como
nas bibliotecas. Em 2019, e em decorrência dos usos da IA na CI a
American Library Association (ALA) dedicou um número especial da sua
revista, subordinado ao tema "Artificial Intelligence and Machine
Learning in Library", sob a responsabilidade editorial do bibliotecário
Jason Griffey.

Por seu lado, a International Federation of Library Association and
Institutions (IFLA) publicou a declaração “IFLA Statement on Libraries
and Artificial Intelligence”, em 2020, com o objetivo de delinear a
utilização destas tecnologias nas bibliotecas e sugerir os papéis que
devem esforçar-se por assumir numa sociedade com uma crescente
integração da IA. O texto reconhece que é necessário integrar a IA e as
tecnologias de aprendizagem automática no trabalho quotidiano, educar
os utilizadores das unidades de informação sobre a IA e ajudá-los a
prosperar numa sociedade que utiliza a IA de forma mais extensiva e
apoiar investigação de IA ética e de elevada qualidade.

Para alcançar com sucesso o objetivo indicado, a declaração
descreve políticas a tomar pelos intervenientes neste processo.

Os governos e as organizações intergovernamentais devem:

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 Incluir exceções à exploração de texto e de dados nos quadros de
direitos de autor.

 Garantir que as bibliotecas ou redes de bibliotecas disponham de
infraestruturas e tecnologias necessárias para poderem adotar e
utilizar as tecnologias de IA.

 Assegurar que qualquer regulamentação da IA proteja os
princípios da privacidade ou da equidade, permitindo
simultaneamente esforços que apoiem a inovação e os objetivos
de interesse público.

 Garantir que as bibliotecas sejam incluídas no desenvolvimento e
implementação de programas e estratégias intersetoriais de IA.
Por outro lado, compete às associações de bibliotecas e aos

prestadores de formação em CI:
 Apoiar os profissionais das bibliotecas para que compreendam o

impacto da IA, bem como as suas intersecções com a privacidade
e os princípios éticos. Os prestadores de formação em CI devem
garantir que os bibliotecários sejam capazes de desenvolver
aptidões e competências digitais relevantes.

 Defender que as bibliotecas desempenhem um papel importante
na mudança dos sistemas educativos, à medida que se adaptam
às alterações do mercado de trabalho que a IA poderá trazer.

 Colaborar com investigadores e programadores de IA para criar
aplicações para utilização nas bibliotecas, que cumpram as
normas éticas e de privacidade e respondam especificamente às
necessidades das bibliotecas e dos seus usuários.

 Atuar como fóruns para o intercâmbio de melhores práticas sobre
a utilização ética das tecnologias de IA nas bibliotecas.

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E as bibliotecas precisam, sempre que possível e adequado:
 Ajudar os seus clientes a desenvolver literacias digitais, que

incluam uma compreensão do funcionamento da IA e dos
algoritmos, bem como da privacidade e ética correspondentes.

 Continuar a centrar os seus esforços para a aprendizagem ao
longo da vida e, sempre que possível, prestar serviços aos
desempregados.

 Assegurar que qualquer utilização de tecnologias de IA nas
bibliotecas esteja sujeita a normas éticas claras e salvaguardar os
direitos dos seus utilizadores.

 Adquirir tecnologias que cumpram os requisitos legais e éticos em
matéria de privacidade e acessibilidade.

A IA promove a leitura, aprendizagem e investigação, e ajuda as
bibliotecas a cumprir a sua missão de tornar os utilizadores mais
inteligentes, criativos e competentes. Nesse sentido, Van Wessel (2020)
formulou sete princípios que considera que qualquer aplicação de IA
deve cumprir: acessibilidade, robustez, inclusão, neutralidade, controle
humano, transparência e segurança, que se articulam com os 17
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que guiam
muitas iniciativas e projetos.

É essencial destacar que muitos recursos utilizados pela IA não
são novos e têm sido potencializados a partir de 1950, com avanço dos
computadores no contexto da segunda guerra mundial. A questão é,
qual o motivo da IA ter um destaque somente nos últimos anos?
Conforme Silva (2021), a explicação baseia-se:

a) No crescimento exponencial nas últimas décadas da velocidade
dos computadores, no qual tem a denominação de Lei de Moore 2;

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b) No crescimento cada vez maior da quantidade de dados
disponíveis. Deste modo o armazenamento desta quantidade de dados
reflete na necessidade de algoritmos mais inteligentes; e

c) Na computação em nuvem, onde é um facilitador na redução de
custos para armazenamento e análise de dados em larga escala por
meio de uma infraestrutura de uma empresa (POLSON; SCOTT, 2020).

3 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, tem caráter exploratório e

descritivo, com abordagem mista, qualitativa e quantitativa, considerada
adequada para atingir os objetivos traçados, pois visa a imersão do
pesquisador no objeto de estudo, o aprofundamento dos seus
conhecimentos e o subsídio de futuras pesquisas.

Para a coleta de dados foram examinadas e discutidas quais as
fontes de pesquisa relevantes, e selecionadas o Portal de Periódicos da
CAPES, a Base de Dados em Ciência da Informação (BRAPCI) e o
Google Acadêmico. Depois, elaborou-se o Plano de Levantamento
Bibliográfico, visando identificar e selecionar a produção científica,
através dos descritores “Inteligência Artificial´ e “Ciência da Informação”,
buscando selecionar dissertações, teses, artigos de periódicos e
comunicações em congressos. A fase seguinte correspondeu ao
planejamento das etapas da pesquisa e o mapeamento de aspectos
científicos inovadores nos domínios apontados nos objetivos, sendo
identificada a necessidade do exame profundado da literatura,
independentemente dos recursos usados.

Devido à complexidade do processamento da informação, tornou-
se imprescindível o planejamento de estratégias de busca para cada tipo
de base de dados. Para este estudo de prospecção, foi definida a matriz

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de estratégia de busca e recuperação da informação científica das áreas
e subáreas selecionadas, apresentada no Quadro 1.

Quadro 1- Matriz de estratégia de busca de informação
Descritores Ferramenta Base de dados Campo Período Filtro
Descritor 1
BRAPCI Artigos

científicos
Título

Abstract
All text

Espaço
de tempo

Recursos
das Bases

Descritor 2 Periódicos
CAPES

Artigos
científicos

Título
Abstract
All text

Espaço
de tempo

Recursos
das Bases

Fonte: Elaborado pelas autoras

Eliminadas as repetições bibliográficas, selecionou-se um corpus
de 51 publicações, aplicou-se a estatística descritiva e análise de
conteúdo (BARDIN, 2016). Os dados finais foram sistematizados em
unidades de registro, classificados em unidades de sentido,
apresentados em figuras e quadros e interpretados, para alcançar
conclusões oportunas.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para identificar as publicações sobre IA no contexto da CI,

analisam-se 51 artigos identificados no período de 2000 a 2022. O
Quadro 2 apresenta a matriz de estratégia de busca utilizada para a
pesquisa bibliográfica.

Quadro 2 - Matriz de estratégia de busca: Inteligência Artificial x Ciência da
Informação

Descritores Ferramenta Base de
dados

Campo Período Filtro
Inteligência
Artificial
Ciência da
Informação

BRAPCI Artigos
científicos

Título 2000 à
2022

Recursos
das
Bases

Inteligência
Artificial

Periódicos
CAPES

Artigos
científicos

Título 2000 à
2022

Recursos
das

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Ciência da
Informação

Bases

Inteligência
Artificial
Ciência da
Informação

Google
Acadêmico

Artigos
científicos

Título 2000 à
2022

Recursos
das
Bases

Fonte: Elaboração das autoras

O Quadro 3 e o Gráfico 1, que se seguem, apresentam o resultado
total da busca e recuperação da informação por bancos de dados, onde
evidencia-se que o maior número de documentos foi recuperado no
Google Acadêmico, em seguida no Portal de Periódicos da CAPES e
por fim na BRAPCI.

Quadro 3 – Resultado total por Banco de Dados
Bancos de Dados Resultados da busca

Portal de Periódicos CAPES 12
BRAPCI 11
GOOGLE ACADÊMICO 28
Total 51

Fonte: Elaboração das autoras

Gráfico 1 – Resultado total por Banco de Dados

Portal de Peródicos CAPES

BRAPCI

GOOGLE ACADÊMICO

0 5 10 15 20 25 30

10

11

28

Fonte: Elaboração das autoras

Para aprofundar os resultados obtidos, apresenta-se no Gráfico 2

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a evolução do número total de publicações por ano, que representa
uma evolução positiva com o aumento de publicações nos últimos
quatro anos no Brasil.

Gráfico 2 – Número de artigos publicados no período

20
00

20
01

20
02

20
03

20
04

20
05

20
06

20
07

20
08

20
09

20
10

20
11

20
12

20
13

20
14

20
15

20
16

20
17

20
18

20
19

20
20

20
21

20
22

0

5

10

15

20

25

1

4
2

4
2

3
5

8
10

13

20

Fonte: Elaboração das autoras

O Gráfico 3 apresenta o número de artigos publicados por título
de periódicos sobre inteligência artificial no contexto da Ciência da
Informação, no período de 2000 a 2022, onde evidencia-se que o maior
número de artigos científicos foi publicado na revista Ciência da
Informação (IBICT).

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Gráfico 3 – Títulos dos Periódicos x número de artigos

Ciência da Informação
Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação

Informação & Informação
RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação

Em Questão
Perspectivas em Ciência da Informação

Revista Fontes Documentais
Fronteiras da Representação do Conhecimento

Revista Informação na Sociedade Contemporânea
Revista de Gestão e Projetos

Revista Eptic Online
Rev.Bras. de Biblioteconomia e Documentação

Transinformação
Educação gráfica

Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde
Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação

Ciência da Informação em Revista
Logeion: filosofia da informação

0 2 4 6 8 10 12 14
12

5
4

3
2
2
2
2
2

1
1
1
1
1
1
1
1
1

Fonte: Elaboração das autoras

Enquanto que o Quadro 4 permite visualizar a relação de vários
dados, os títulos de periódicos, as respetivas editoras e o número de
artigos publicados sobre o tema em análise.

Quadro 4 – Relação dos títulos dos periódicos x editora x artigos publicados
Títulos dos periódicos Editora Artigos

Ciência da Informação IBICT 12
Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação UNB 5
Informação & Informação UEL 4
RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da
Informação

UNICAM
P

3
Em Questão UFRGS 2
Perspectivas em Ciência da Informação UFMG 2
Revista Fontes Documentais UFS 2
Fronteiras da Representação do Conhecimento UFMG 2

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Revista Informação na Sociedade Contemporânea UFRN 2
Revista de Gestão e Projetos UNINOVE 1
Revista Eptic Online UFS 1
Rev. Bras. de Biblioteconomia e Documentação FEBAB 1
Transinformação PUC 1
Educação gráfica UNESP 1
Revista Eletrônica de Comunicação, Informação &
Inovação em Saúde

ICICT 1
Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e
ciência da informação

UFSC 1
Ciência da Informação em Revista UFAL 1
Logeion: filosofia da informação IBICT 1
Fonte: Elaboração das autoras

No seu conjunto, os gráficos plasmam as estratégias da busca e
recuperação da informação nas três bases de dados selecionadas,
assim como os resultados alcançados para o cumprimento dos
objetivos traçados no início da investigação, que permitiram chegar aos
resultados e conclusões que se apresentam em seguida.

5 CONCLUSÃO
Os avanços que já fazem parte da vida cotidiana de algumas

populações, entre os quais se destaca a Inteligência Artificial (IA),
caracterizam-se pela integração do físico, do digital e do biológico.

Investigou-se a produção científica brasileira sobre a IA na CI,
durante o período de 2000-2022, tendo-se observado que a
aplicabilidade da IA tem como objetivo apoiar a CI nas atividades
executadas pelos seus profissionais, como também facilitar aos usuários
o acesso e uso da informação dos serviços e sistemas de informação
disponíveis.

Assim, mesmo com todo o potencial da IA, o seu uso exclusivo na
CI ainda não é uma realidade em sua maioria, sendo necessário,
portanto, o seu apoio, por meio dos seus algoritmos, que facilitaram o
trabalho dos profissionais e cientistas da informação presentes da CI e

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suas subáreas, embora tal articulação não dispense o papel crítico dos
mesmos na sua utilização.

Para trabalhos futuros, as autoras propõem o estudo dos usos e os
impactos da IA na CI em cursos de licenciatura, mestrado e
doutoramento da CI no Brasil, através das monografias, dissertações e
teses dos discentes. Mais concretamente, pretende-se perceber se a IA
é somente utilizada como um recurso técnico para auxiliar, por exemplo,
na análise de dados ou se é tema central do trabalho, e com qual
subárea da CI está relacionada, a fim de alargar e comparar com o
estudo realizado e, consequentemente, tentar compreender como os
futuros profissionais da CI em formação trabalham com a temática.

REFERÊNCIAS

CARR, N. A geração superficial: o que a Internet está fazendo com
nossos cérebros. Rio de Janeiro: Agir, 2011.
INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND
INSTITUTIONS. IFLA Statement on Libraries and Artificial
Intelligence.
14 p. Disponível em:
https://www.ifla.org/wpcontent/uploads/2019/05/assets/faife/ifla_stateme
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2023.
KHANZODE, K. C. A.; SARODE, R. D. Advantages and disadvantages
of artificial intelligence and machine learning: A literature review.
International Journal of Library & Information Science, v. 9, n. 1, p.
30-36, 2020. Disponível em:
http://www.iaeme.com/IJLIS/issues.asp?
JType=IJLIS&VType=9&IType=1. . Acesso em: 22 ago. 2023.
McCARTHY, J. “What is artificial intelligence?”. Disponível em:
https://www-formal.stanford.edu/jmc/whatisai.pdf. Acesso em: 22 ago.
2023.

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POLSON, N.; SCOTT, J. Inteligência Artificial: como podemos usá-la
para criar um mundo melhor. Amadora: Vogais. 2020.
TEGMARK, M. Life 3.0: Ser-se Humano na Era da Inteligência Artificial.
Tradução João Van Zeller. Alfragide: Dom Quixote, 2019.
VAN WESSEL, J. W. AI in Libraries: Seven Principles. Zenodo, 2020.
Disponível em: https://zenodo.org/record/3865344#.YhXwhujP23A.
Acesso em: 22 ago. 2023.

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