SEÇÃO
Anais do V ERECIN N/NE

Diálogos entre a Biblioteconomia e a Ciência da informação

Dialogues between library and information science

Diálogos entre Biblioteconomía y Ciencias de la Informacion

Lucília Maria Lima Vieira
Universidade do Estado da Bahia, Brasil

luciliav@gmail.com
https://orcid.org/0000-0002-7203-079X

Ivana Aparecida Borges Lins
Universidade Federal da Bahia, Brasil

ivana.lins@gmail.com
https://orcid.org/0000-0003-0422-4135

Licença:

Como citar este artigo:
VIEIRA, Lucília Maria Lima; LINS, Ivana Aparecida Borges. Diálogos
entre a Biblioteconomia e a Ciência da Informação. REBECIN, São
Paulo, abr. p. 1-13. 2024. Edição especial. Trabalho apresentado no 5°
Encontro Regional Norte-Nordeste de Educação em Ciência da
Informação, 2023, [Salvador, BA].
RESUMO

O Estudo discorre sobre as relações entre a Biblioteconomia e a Ciência
da Informação, como campos do conhecimento intrinsecamente
relacionados. Essa relação é evidenciada por aspectos como: a
informação constitui objeto de estudo comum entre essas disciplinas; a
relação institucional é significativa no âmbito do ensino de graduação e
pós-graduação strictu sensu, onde os Programas de Pós-Graduação em

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Ciência da Informação são oferecidos em sua maioria por Instituições
que ofertam a graduação em Biblioteconomia. Por outro lado, pesquisas
apontam o número significativo de docentes da Pós-Graduação que
atuam na formação do profissional bibliotecário, em nível de graduação.
Salienta-se ainda o fato de que os primeiros estudos no campo da
Ciência da informação foram baseados na biblioteconomia e nas
atividades das Bibliotecas. Nesse sentido, este estudo pretende abordar
questões acerca dessa relação de forma a contribuir com reflexões que
contribuam para ampliar o diálogo entre a Biblioteconomia e a Ciência
da Informação, a partir dos Programas de Pós-Graduação, de forma a
promover estudos e pesquisas que venham a fortalecer a
Biblioteconomia e a biblioteca. Trata-se de um estudo de caso, baseado
em revisão de literatura e levantamento documental.
Palavras-Chave: Biblioteconomia. Ciência da Informação. Programas
de Pós-Graduação em Ciência da Informação.
ABSTRACT
The study discusses the relationship between Library Science and
Information Science, as intrinsically related fields of knowledge. This
relationship is evidenced by aspects such as: information is a common
object of study between these disciplines; the institutional relationship is
significant within the scope of undergraduate and postgraduate strictu
sensu teaching, where Postgraduate Programs in Information Science
are mostly offered by institutions that offer undergraduate degrees in
Librarianship. On the other hand, research shows that there are a
significant number of postgraduate lecturers who work in the training of
professional librarians at undergraduate level. It should also be noted
that the first studies in the field of information science were based on
librarianship and library activities. In this sense, this study aims to
address questions about this relationship in order to contribute to
reflections that help broaden the dialogue between Library Science and
Information Science, from the Graduate Programs, in order to promote
studies and research that will strengthen Library Science and the library.
This is a case study, based on a literature review and documentary
survey.
Keywords: Library Science. Information Science. Postgraduate
Programs in Information Science.

REBECIN, edição especial, p. 01-13, abr. 2024.

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RESUMEN
El estudio aborda la relación entre la Biblioteconomía y la Ciencia de la
Información como campos de conocimiento intrínsecamente
relacionados. Esta relación se evidencia en aspectos como: la
información es un objeto de estudio común entre estas disciplinas; la
relación institucional es significativa en la docencia de grado y postgrado
strictu sensu, donde los Programas de Postgrado en Ciencia de la
Información son ofrecidos mayoritariamente por instituciones que
ofrecen titulaciones de grado en Biblioteconomía. Por otra parte, la
investigación muestra que un número significativo de profesores de
postgrado participan en la formación de bibliotecarios profesionales de
grado. También cabe destacar que los primeros estudios en el campo de
la ciencia de la información se basaron en la bibliotecología y las
actividades bibliotecarias. En este sentido, este estudio pretende
abordar cuestiones sobre esta relación para contribuir a reflexiones que
ayuden a ampliar el diálogo entre la Bibliotecología y la Ciencia de la
Información, a partir de los Programas de Posgrado, con el fin de
promover estudios e investigaciones que fortalezcan la Bibliotecología y
la biblioteca. Se trata de un estudio de caso, basado en una revisión
bibliográfica y un relevamiento documental.
Palabras clave: Biblioteconomía. Ciencia de la Información. Programas
de postgrado en Ciencias de la Información.

1 INTRODUÇÃO
A Biblioteconomia e a Ciência da Informação são campos do

conhecimento intrinsecamente relacionados. Essa relação é
evidenciada por aspectos tais como: a informação que constitui objeto
de estudo comum entre essas disciplinas e a relação institucional é
significativa no âmbito do ensino de graduação e pós-graduação strictu
-sensu,
onde os Programas de Pós-Graduação em Ciência da
Informação são oferecidos em sua maioria por Instituições que ofertam
a graduação em Biblioteconomia. Por outro lado, é significativo o

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número de docentes da Pós-Graduação que atuam na formação do
profissional bibliotecário, em nível de graduação.

Salienta-se ainda o fato de que os primeiros estudos no campo da
Ciência da informação foram baseados na Biblioteconomia e nas
atividades das bibliotecas. Nesse sentido, este estudo pretende
abordar questões acerca dessa relação, de forma a contribuir com
reflexões que possam ampliar o diálogo entre a Biblioteconomia e a
Ciência da Informação, a partir dos Programas de Pós- Graduação,
fomentando estudos e pesquisas que venham a fortalecer a
Biblioteconomia e a biblioteca.

2 BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: DIÁLOGOS
POSSÍVEIS E NECESSÁRIOS

A origem da Biblioteconomia remete ao surgimento das primeiras
bibliotecas, como resultado da ação humana de apreender e registrar
informações. Elas têm uma trajetória milenar que precede aos
manuscritos e livros impressos, conforme aponta Martins (2001).

O aumento da produção de registros do conhecimento, ensejaram
a criação de um conjunto de fundamentos teóricos e práticos que
possibilitaram o surgimento da Biblioteconomia, que de acordo com
Araújo (2013), enquanto campo de conhecimento autônomo, vem se
construindo nos últimos cinco séculos, sendo que sua consolidação
como uma disciplina científica, se deu no final do século XIX, constituída
por diferentes correntes que revelam a riqueza e diversidade desse
campo de estudo.

Os primeiros delineamentos de conhecimentos próprios da
Biblioteconomia têm início no Século XV, impulsionados pelo movimento
renascentista. A admiração pelas obras e o interesse em sua guarda e

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preservação foi ampliado a partir do Século XVII, através de tratados e
manuais com enfoque nas regras processuais das instituições
responsáveis pela guarda das coleções: preservação material, proteção
física, estratégias para a descrição formal de obras e documentos.

Nesse contexto destaca- se Gabriel Naudé (1600-1653) autor da
obra: Advis pour dresser une bibliothèque, publicado em 1627. Santos e
Rodrigues (2013), enfatizam a importância dessa publicação como o
primeiro manual para bibliotecários, que formalizou as bases conceituais
da Biblioteconomia, abrindo caminho para a afirmação de importantes
conceitos, como a ideia de ordem bibliográfica.

As revoluções ocorridas nos Séculos XVII e XVIII causaram
mudanças na sociedade europeia, bem como nas bibliotecas: emerge o
conceito de bibliotecas públicas nacionais, constituíram-se grandes
acervos, gerando a necessidade de mão de obra capacitada para atuar
nesses espaços. Nesse sentido, foram criados os primeiros cursos com
foco em normas para a gestão das bibliotecas.

Esse cenário gerou a necessidade de aperfeiçoamento dos
saberes e práticas da Biblioteconomia em períodos históricos diversos,
sendo cada um destes marcados por características próprias, conforme
destaca Tanus (2015, p. 547), ao apresentar a classificação da
Biblioteconomia feita por Pulido e Morrilas (2004) em três períodos: pré-
científico, que vai da Antiguidade a Idade Média; protocientífico
inaugurado com a Idade Moderna; e, o científico a partir do século XIX.

A Biblioteconomia caracterizada como pré-científica foi pautada
pelo princípio da conservação e custódia dos registros do conhecimento,
com as bibliotecas destinadas a um público restrito. De acordo com
Pulido e Morrilas (2004 apud TANUS, 2015) a criação de técnicas mais

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ou menos sofisticadas diante da necessidade de organizar o resultado
de uma exacerbada produção documental caracteriza a Biblioteconomia
protocientífica.

A transição da Biblioteconomia protocientífica para a científica,
ocorre em consonância com o movimento das Ciências Humanas e
Sociais em se consolidarem como campo científico, sob influência do
modelo positivista. Nesse contexto, os conhecimentos da
Biblioteconomia são inicialmente marcados pela prática, antecedendo a
teoria, tornando-se mais elaborado e sistematizado, adquirindo
posteriormente traços científicos e reflexões teóricas mais elaboradas
conforme aponta Tanus (2015).

De acordo com Araújo (2013), essas reflexões se desenvolveram
ao longo do Século XX em diferentes países e realidades, conduzindo à
superação gradual desse paradigma e às abordagens contemporâneas
sobre as bibliotecas, amparadas por correntes teóricas mais amplas das
Ciências Humanas e Sociais.

A longa história da biblioteconomia e seus movimentos no universo
da informação, revela a dinamicidade e heterogeneidade de seus
saberes e práticas. Esses deslocamentos, contribuíram para os
fundamentos da Documentação e da Ciência da Informação, diante de
questões informacionais emergentes em contextos socioculturais e
tecnológicos distintos.

A Documentação teve início no século XIX, no contexto da
chamada “explosão documental” causada pela ampliação do
conhecimento científico e tecnológico, propiciando a consolidação de
outros tipos de registros da informação, como por exemplo os
periódicos.

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Nesse sentido, pesquisadores, especialistas e bibliotecários
vislumbraram formas de tratamento que contemplassem a diversidade
desses registros. Uma das primeiras iniciativas nesse sentido, ocorreu
em 1895, quando os belgas Henri La Fontaine (1854-1943) e Paul Otlet
(1868-1944) fundaram o Instituto Internacional de Bibliografia (IIB). Entre
1904 e 1907 lançaram a primeira edição da Classificação Decimal
Universal (CDU), baseada na CDD.

A Documentação se estruturou a partir da ampliação do conceito
de documento e seus diversos suportes, acrescentando técnicas de
organização, tratamento e criação de serviços, em espaços além das
bibliotecas, aliado ao uso otimizado das inovações tecnológicas em seus
processos.

Esses aspectos possivelmente conferiram insumos à Ciência da
Informação, entendida como ciência pós-moderna, impulsionada pelas
transformações da comunicação, tecnologia eletrônica e fluxos de
informação ocorridas no Século XX.

Sem dúvida alguma, o ato de registrar, organizar, classificar e
difundir informação se constitui em uma necessidade histórica da
pessoa humana, contudo, diante da dimensão informacional, verificou-
se a demanda por especificar tais artifícios, em uma área do saber que
viesse a conceber procedimentos com fins de organizar o conhecimento;
além de estudá-la nos seus aspectos sociais (SILVA; FREIRE, 2012).

É importante destacar que as atividades da Ciência da Informação
foram conduzidas originalmente nas bibliotecas, tomando como base as
informações disponibilizadas em seus acervos, de modo que a “leitura
pública e a história do livro constituíram então a memória dos primeiros
estudos que foram realizados” (LE CODIAC, 1996, p. 2).

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Além da Biblioteconomia e da Documentação, a Recuperação da
Informação também influenciou no desenvolvimento da Ciência da
Informação. De acordo com Oliveira (2005, p. 12), o termo Recuperação
da Informação, cunhado por Mooers em 1951 “engloba os aspectos
intelectuais da descrição de informações e suas especificidades para a
busca, além de quaisquer sistemas, técnicas ou máquinas emprega- das
para o desempenho da operação”.

Desse modo, os avanços da tecnologia e da informática,
impactaram no desenvolvimento da Ciência da Informação, não
somente em relação aos aspectos da estocagem, busca e recuperação
da informação, assim como suscitou o estudo de novas abordagens de
caráter teórico, empírico e prático, relativos ao seu objeto de estudo: a
informação.

Enquanto campo emergente, são diversas as suas definições,
paradigmas, escopo e relações, oriundas de autores que vêm
contribuindo para a consolidação da Ciência da Informação, desde os
seus primórdios até os das atuais.

3 A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E A PÓS-GRADUAÇÃO NO BRASIL
A Ciência da Informação no Brasil teve origem em um contexto

no qual o país buscava acelerar o desenvolvimento científico e
tecnológico. Dentre as iniciativas nesse sentido destacam-se a Criação
do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) e da Comissão de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ambos em
1951.

Em 1954, foi criado o Instituto Brasileiro de Bibliografia e
Documentação (IBBD), com ações voltadas para a formação de

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pessoal especializado com enfoque na Bibliografia, Documentação e
informação científica e técnica. De acordo com Pinheiro (2007), a
fundação desse Instituto pode ser considerada o marco decisivo para a
introdução e propagação da Ciência da informação no Brasil.

No percurso histórico, a Ciência da Informação brasileira ganha
forma nos cursos de Pós-Graduação. Em 1970, foi criado pelo IBBD, o
primeiro curso de Mestrado em Ciência da Informação, em convênio
com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

De acordo com Souza e Stumpf (2009), esse curso, pioneiro no
país e na América Latina, marcou a entrada da CI no território
brasileiro. Posteriormente, na década de 1990, os demais Cursos e
Programas existentes intitulados como Biblioteconomia ou
Documentação, modificaram a sua denominação para Ciência da
Informação, como assinala Pinheiro (2007).

Ressalta-se que os Programas de Pós-graduação são vinculados
às Escolas/Institutos que ofertam a graduação em Biblioteconomia.
Esse aspecto revela o direcionamento da Biblioteconomia para a
graduação (formação profissional do Bibliotecário) e o da Ciência da
Informação para a Pós-Graduação strictu sensu reforçando essa
distinção acadêmica.

Para além de questões de nomenclatura, o diálogo entre esses
campos ocorre no ensino através de temáticas abordadas nas ementas
das disciplinas dos cursos de graduação e pós-graduação. É
importante salientar que 70% dos professores dos programas de Pós-
Graduação em Ciência da Informação possuem formação em
Biblioteconomia (OLIVEIRA, 2012 apud OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2013).

Na mesma direção, para atuar como docente da graduação, na

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maioria dos casos, é exigido o nível de mestrado ou doutorado nas
áreas citadas. Nesse sentido, a Pós-Graduação Strictu Sensu em
Ciência da Informação forma a maior parte dos docentes que atuarão
na formação profissional do bibliotecário.

Em artigo publicado em 2013, Oliveira e Oliveira, discorrem
acerca da interlocução entre a Ciência da Informação e a
Biblioteconomia no Brasil. Para as autoras, a formação em CI se
encontra mais dispersa e fragmentada, o que pode ser creditada às
diferentes linhas de pesquisa dos programas. Ressaltam que “a CI
ainda não possui um campo profissional específico e reconhecido pelas
demais áreas do conhecimento”. Já a Biblioteconomia, efetua suas
pesquisas mais fortemente na CI, “por não ter espaço próprio”.

As citadas autoras consideram que apesar dos estudos
sinalizarem agregação, os debates e reflexões em eventos ocorrem em
espaços diferentes, fragmentando, uma possível convergência dos
membros destas comunidades.

Entre convergências e divergências, a Ciência da Informação
vem se consolidando no Brasil por meio dos cursos de Pós-Graduação
nos últimos cinquenta anos. Além dos Programas (PPGCI), eventos,
publicações periódicas, e organizações foram criadas para fomentar o
desenvolvimento da área.

Nesse sentido, cabe destacar a Associação Nacional de Pesquisa
e Pós-Graduação em Ciência da Informação (ANCIB), que possui entre
suas finalidades, o acompanhamento e incentivo às atividades de
ensino de pós-graduação e de pesquisa em Ciência da Informação no
Brasil, através de grupos de pesquisa.

Como assinalado anteriormente, a Ciência da Informação no

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Brasil se consolidou por meio dos Programas de Pós-Graduação na
área. De acordo com Pinheiro (2007), os aspectos relativos a temas,
disciplinas ou subáreas, dos cursos e Programas (áreas de
concentração e linhas de pesquisa) são a base para análise das
tendências e prioridades acadêmicas nacionais.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para subsidiar teoricamente o trabalho recorreu- se à fontes

bibliográficas e documentais como artigos de periódicos e sites
institucionais dos Programas de Pós-graduação em Ciência da
Informação do Brasil.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No âmbito da interlocução entre campos do conhecimento,

enfatiza-se a estreita relação entre a Biblioteconomia e a Ciência da
Informação, especificamente no contexto da formação profissional do
bibliotecário. Consideramos que aspectos dessa relação necessitam
ser debatidos nos ambientes de formação da graduação e pós-
graduação, com vistas a convergências de estudos, pesquisas, práticas
e trocas efetivas e afetivas. Nessa direção, a biblioteconomia /biblioteca
e a Ciência da Informação devem estar assumidamente imbricadas e
implicadas, congregando ideias, ideais e pessoas que atuam nesses
campos, fundamentais para o conhecimento humano.

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