Problem-Based Learning (PBl) in the Unochapecó Library graduation
Aprendizaje Basado en Problemas (ABP) en el curso de Bibliotecología Unochapecó
Unochapecó, Brasil andream@unochapeco.edu.br https://orcid.org/0000-0002-4868-1074
BEDIN, Jéssica; MAROCCO, Andrea de Almeida Leite. Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) no Curso de Biblioteconomia da Unochapecó. REBECIN, São Paulo, v. 10, p. 01-29 2023. DOI: 10.24208/rebecin.v10.371
O relato de experiência tem como objetivo conhecer as contribuições da aplicação da metodologia Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) no ensino-aprendizagem no curso de Biblioteconomia da Unochapecó. No que tange à metodologia utilizou-se da análise documental, a partir da análise do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), projeto de extensão curricularizada, plano de ensino do componente curricular, e dos documentos utilizados na construção da disciplina, bem como as avaliações realizadas pelos estudantes e pela representante da instituição parceira. No que tange aos resultados do trabalho é apresentada a organização da ABP, composta por três etapas: diagnóstico, hipóteses/investigação e relatório final; as dinâmicas utilizadas (diagnóstico com a ferramenta SWOT, leitura generosa, fichamento, construção dos manuais), materiais (vídeos, artigos, normas), além do relato sobre o seminário e trabalhos entregues pelos grupos, pôr fim a avaliação do componente. Conclui-se que a ABP possibilitou vivenciar uma aprendizagem significativa aos estudantes do curso, ao aproximá-los do ambiente da biblioteca e dos desafios impostos na atuação do bibliotecário, no que tange à aplicação da normalização documental.
The experience report aims to understand the contributions of applying the Problem-Based Learning (PBL) methodology in teaching-learning in the Librarianship course at Unochapecó. Regarding the methodology, documental analysis was used, based on the analysis of the Pedagogical Project of the Course (PPC), curricularized extension project, teaching plan of the curricular component, and of the documents used in the construction of the discipline, as well as the evaluations carried out by the students and the representative of the partner institution. With regard to the results of the work, the organization of the PBL is presented, consisting of three stages: diagnosis, hypotheses/investigation and final report; the dynamics used (diagnosis with the SWOT tool, generous reading, filing, construction of manuals), materials (videos, articles, standards), in addition to the report on the seminar and work delivered by the groups, to end the component evaluation. It is concluded that the PBL made it
possible to experience a meaningful learning experience for the students of the course, by bringing them closer to the library environment and the challenges imposed on the librarian's work, regarding the application of document normalization.
El relato de experiencia tiene como objetivo comprender los aportes de la metodología de Aprendizaje Basado en Problemas (ABP) en la enseñanza-aprendizaje en la carrera de Biblioteconomía de Unochapecó. En cuanto a la metodología, se utilizó el análisis documental, a partir del análisis del Proyecto Pedagógico de Curso (PPC), proyecto de extensión curricular, plan de enseñanza del componente curricular, y de los documentos utilizados en la construcción de la disciplina, así como las evaluaciones realizadas por los estudiantes y el representante de la institución socia. En cuanto a los resultados del trabajo, se presenta la organización del PBL, que consta de tres etapas: diagnóstico, hipótesis/investigación e informe final; las dinámicas utilizadas (diagnóstico con la herramienta SWOT, lectura generosa, archivo, construcción de manuales), materiales (videos, artículos, normas), además del informe del seminario y trabajos entregados por los grupos, para finalizar la evaluación del componente. Se concluye que el PBL posibilitó vivir una experiencia de aprendizaje significativa para los estudiantes del curso, al acercarlos al ambiente bibliotecario y a los desafíos impuestos al trabajo del bibliotecario, en cuanto a la aplicación de la normalización documental.
A educação tradicional ainda está presente no cenário acadêmico e praticado por grande parte dos professores. De acordo com Marocco, Zambarda e Dickmann (2021, p. 141) os professores continuam “exercendo a docência pautando-se na transmissão de conteúdos previamente estabelecidos e desconectados da realidade social e profissional dos estudantes”. O que pode influenciar, de acordo com os autores, em uma conduta inerte por parte dos estudantes, “tornando-os passivos no processo de ensino-aprendizagem e consequentemente na vida cidadã e profissional” (Marocco; Zambarda; Dickmann, 2021, p. 141). Ao olhar para o contexto de aprendizagem, Souza e Dourado (2015) consideram que a prática de ensino vivenciada hoje em dia não é diferente da forma como acontecia no passado. O modelo de aula persiste muitas vezes com o foco no professor e na transmissão de conteúdo, com momento de discussão e atividades em que o aluno memoriza
informações e reproduz.
Com base neste contexto, é preciso refletir sobre como transformar o ensino e dialogar com as demandas da sociedade. Segundo Farias (2015, p. 5), é necessário pensar em variadas formas de promover o aprendizado, “utilizando estratégias pedagógicas adequadas à realidade do aluno e do que almeja a sociedade em relação, especialmente, ao que diz respeito ao profissional bibliotecário”.
O fazer biblioteconômico também é influenciado pelas mudanças complexas da sociedade contemporânea, de acordo com Valentim (2019, p. 62), o que “impõe aos bibliotecários uma nova compreensão de mundo, que inclui novas formas de leitura, novos espaços de interação, novas possibilidades de comunicação, novos recursos de mediação”.
Nesse sentido, a atuação do bibliotecário na visão de Valentim (2019, p. 62) demanda “uma atuação transformadora que, por sua vez,
exige uma nova maneira de pensar e um novo papel a cumprir junto à sociedade”, o que reflete nos cursos formadores a incorporação de novos conteúdos. Para contribuir com essas discussões, este relato de experiência corrobora na medida em que considera imprescindível pensar sobre as estratégias de aprendizagem, que permitem desenvolver um perfil profissional atuante e proativo para a compreensão e transformação dos espaços informacionais no contexto da Biblioteconomia.
A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) surge como uma estratégia inovadora em que os estudantes passam a apreender com o objetivo de solucionar um problema real. Trata-se de um método de aprendizagem centrado no estudante, que deixa de ter uma postura de receptor passivo do conhecimento e assume o lugar de protagonista de seu próprio aprendizado por intermédio da pesquisa (Souza; Dourado, 2015).
No contexto da Biblioteconomia algumas pesquisas são percursoras no debate e investigação sobre estratégias pedagógicas, Bufrem e Sakakima (2003) propõem a aplicação da ABP visando a aproximação do ensino e da pesquisa em informação. Farias (2015) elucida algumas reflexões acerca das teorias da aprendizagem, com o intuito de contribuir com subsídios teóricos-conceituais.
Prudencio e Rodrigues (2018) realizaram um levantamento dos métodos, estratégias de ensino e recursos de aprendizagem aplicados no ensino de Biblioteconomia, no Brasil. Sobre as metodologias ativas Prudencio, Oliveira e Matos (2020) demonstrar sua aplicação e benefícios no ensino de Biblioteconomia.
Assim, o objetivo deste trabalho é conhecer as contribuições da aplicação da metodologia Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP)
no ensino-aprendizagem no curso de Biblioteconomia da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).
A justificativa se dá pela necessidade de trocar experiência com o intuito de aperfeiçoamento e disseminação de práticas pedagógicas no contexto da Biblioteconomia, visando o desenvolvimento de um perfil profissional protagonista, atuante e preparado para integrar o conhecimento teórico com as demandas locais para resolver problemas reais.
No que tange à metodologia, utilizou-se da análise documental a partir da análise dos seguintes documentos: Projeto Pedagógico do Curso (PPC), projeto de extensão curricularizada, plano de ensino do componente curricular, e dos documentos utilizados na construção da disciplina, bem como a avaliação realizada pelos estudantes.
A Unochapecó é uma instituição comunitária, profundamente identificada com o desenvolvimento regional. Localizada no oeste do estado de Santa Catarina, a Unochapecó está atenta às necessidades da população e das organizações situadas em sua região de abrangência.
Nascida da iniciativa de lideranças locais, com o intuito de garantir a oferta de educação à população da região, há 52 anos vem contribuindo ativamente com o desenvolvimento do Oeste catarinense, por meio da formação de profissionais qualificados, da educação continuada para profissionais e lideranças, da produção e publicação de novos conhecimentos, do desenvolvimento de ações comunitárias voltadas à promoção do desenvolvimento econômico, social, cultural, esportivo e da saúde, além de ações de assistência social (Unochapecó, 2023, n.p).
Na Unochapecó, o curso de Biblioteconomia foi o primeiro a ser ofertado na modalidade Educação a Distância (EaD), autorizado pela Portaria n. 456, de 9 de junho de 2015 através da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, órgão vinculado ao Ministério da Educação, passou a ofertar vagas, através de processo seletivo, para o ano letivo de 2016.
Em 2017 uma nova matriz entrou em vigor. Assim, o curso foi organizado em doze módulos trimestrais com uma carga horária total de 2.600 horas e duração de três anos. Cada módulo com um total de 200 horas, divididas em quatro componentes curriculares, sendo uma de 80 horas e três de 40 horas cada, salvo algumas exceções como o Estágio Supervisionado.
No que tange aos componentes curriculares obrigatórios, a matriz curricular do curso de Biblioteconomia da Unochapecó conta com componentes organizados no formato Aprendizagem Baseada em Problema (ABP). Os componentes ABP permitem que durante o curso de graduação o estudante:
[...]seja estimulado a produzir trabalhos acadêmicos que lhe propiciem o desenvolvimento de um conjunto de competências no campo de sua futura atuação profissional, por meio de uma aproximação maior entre a realidade prática e a teoria aprendida nos componentes curriculares. [...] Nestes componentes é possível integrar o ensino, a pesquisa e a extensão, atendo assim o Decreto que prevê a curricularização da extensão (Unochapecó, 2022, p. 20).
A matriz curricular é composta por oito componentes no formato ABP com carga horária de 40 horas, e distribuídos nos primeiros oito módulos, contemplado, assim, os dois primeiros anos do curso. O nome
dos componentes ABP e os temas abordados podem ser conferidos no Quadro 1.
Componente Curricular | Tema abordado |
ABP I: Evolução da Biblioteconomia | Campo de atuação profissional. Competências e habilidades. Perfil e identidade profissional. Novos paradigmas profissionais. |
ABP II: Formação e Atuação Profissional | Formação e atuação do profissional. Conselhos Profissionais. Código de Ética. Federação Profissional. Associação Profissional. Ética profissional. Institucionalização social e cognitiva. Legislações ligadas ao uso da informação. |
ABP III: História e Tendências da Produção dos Registros do Conhecimento | Plataformas digitais. Software e hardware. Tecnologias de informação para bibliotecas. Mídias sociais para bibliotecas. |
ABP IV: Pesquisa em Biblioteconomia | Catalogação. RDA e FRBR, FRAD. Introdução a catalogação e indexação. AACR2. Cutter. MARC 21. Software de gerenciamento de acervo. |
ABP V: Recursos Tecnológicos Aplicados à Biblioteconomia | Ferramentas tecnológicas aplicadas em bibliotecas. Gestão de serviços. Serviço de referência híbrido. |
ABP VI: Bibliotecas Digitais | Bibliotecas digitais. Bases de dados. Repositórios digitais. Portais de periódicos. Aquisição de e-books e bases de dados. Critérios de avaliação de fontes de informação. |
ABP VII: Planejamentos de Ambientes em Biblioteca | Fundamentos de arquitetura para bibliotecas. Layout. Iluminação. Sonorização. Acessibilidade. |
ABP VIII: Normalização Documental | NBR 6022:2018. NBR 6023:2018. NBR 6024:2012. NBR 6027:2012. NBR 6028:2021. NBR 10520:2002. NBR 14724:2011. |
A ABP proposta pela Unochapecó nas matrizes dos cursos ofertados na modalidade EaD busca agregar no processo de aprendizagem: 1) Autonomia do Aprendiz: o papel ativo dos alunos na
construção do conhecimento, em que o processo de aquisição do saber é mais importante que o próprio saber. 2) Trabalho em Equipe: facilitador da autonomia e da auto regulação da aprendizagem é o trabalho em equipe, sustentado pela aprendizagem a partir de interações significativas. 3) Espaços de aprendizagem: Qualquer ambiente/espaço de aprendizagem, intramuros ou extramuros, devem estimular a experiência, a experimentação e a habilidade de problematizar dos alunos (Unochapecó, 2022, p. 37/38).
No que se refere à operacionalização da ABP, o componente curricular é organizado no Ambiente Virtual de Aprendizagem denominado “Minha Uno”, ao iniciar o componente os estudantes participam do Fórum onde devem se apresentar e organizar grupos (de até 5 pessoas) durante a primeira semana de aula. Enquanto isso, o professor/tutor agenda o primeiro encontro ao vivo, que pode ser acompanhado posteriormente, a partir da gravação (Unochapecó, 2022). No primeiro encontro o professor/tutor apresenta o componente, os temas que serão abordados, a estrutura e as etapas das atividades, o projeto de extensão vinculado com o componente curricular ABP, bem
como a instituição parceira e seus representantes.
A partir de então, iniciam-se as etapas da ABP, iniciando pelo diagnóstico, seguido da investigação e finalizando com o relatório e apresentação. Destaca-se que a ABP utilizada nos cursos EaD da Unochapecó é uma adaptação da metodologia. Todo este processo é orientado pelo professor/tutor que acompanha os grupos e tem a função de mediar as interações e conflitos. Na etapa 1 que se refere ao diagnóstico, os grupos devem identificar problemas na realidade científica e cotidiana conforme o tema definido para o módulo (Unochapecó, 2022).
Na etapa 2 os grupos precisam levantar uma série de hipóteses que podem explicar e resolver o problema, e na sequência investigar as principais hipóteses apontadas e propor possíveis respostas e/ou soluções. Na última etapa os grupos preparam um relatório contendo reflexões teóricas e análises sobre o problema estudado e socializando os resultados do projeto desenvolvido com o coletivo da turma (Unochapecó, 2022).
O processo avaliativo da ABP envolve as seguintes etapas: a) Avaliação Processual (Avaliação Formativa): O aluno será avaliado individualmente e também a participação do grupo durante o processo de formação e desenvolvimento do trabalho; b) Trabalho Escrito: O desenvolvimento da ABP produzirá um trabalho escrito final que será avaliado pelo professor/tutor. c) Apresentação: Cada grupo fará uma apresentação, podendo contar com a utilização de recursos de natureza variada (Unochapecó, 2022).
No que tange à extensão, desde 2021 o curso vem desenvolvendo o projeto de extensão curricularizada, a partir do projeto intitulado “Bibliotecas para um mundo melhor: ações do curso de Biblioteconomia”.
Propõe-se fomentar o aprendizado teórico-prático aos estudantes do curso de Biblioteconomia da Unochapecó, ao gerar propostas de soluções aos problemas oriundos da sociedade, por meio de bibliotecas ou serviços relacionados a gestão da informação em organizações, com vistas a demonstrar a relevância do curso, das bibliotecas, e de seus profissionais, em alinhamento e mutualidade com as comunidades a serem atendidas (Biblioteconomia, 2021, p.1).
No que tange ao público-alvo o projeto de extensão oportuniza aos estudantes um aprendizado integrado, a partir da teoria e da prática, ao resolver problemas advindos do contexto da futura profissão. Para a
sociedade o projeto pode contribuir potencializando o desenvolvimento dos espaços e das ações, a partir da intervenção em bibliotecas e no uso da informação (Biblioteconomia, 2021).
Com base no contexto do curso de Biblioteconomia, nos documentos institucionais que regem a execução dos componentes denominados ABP, e na autonomia docente para construir e conduzir, a seguir será apresentado o relato do planejamento, execução e experiência de um componente curricular.
No que tange à metodologia, a experiência foi construída e vivenciada no componente curricular Aprendizagem Baseada em Problemas VIII: Normalização Documental durante o período de outubro a dezembro de 2022. Vale destacar que é a segunda vez que a professora executa este componente curricular, sendo assim já passou por adaptações, tendo em vista as limitações identificadas no decorrer do processo de aprendizagem.
Além disso, outro fator pertinente de ser compartilhado é o perfil da turma, por estarem cursando a oitava e última ABP da matriz curricular já estão adaptados com a metodologia, possuem uma bagagem de experiências que facilitam as interações com os colegas e o próprio desenvolvimento do trabalho. Como exemplo, podemos citar que no decorrer do curso desenvolveram habilidade para trabalhar em grupos, com problemas reais, aperfeiçoaram as técnicas de diálogo com os parceiros, dominam o uso do Google Drive e da plataforma Minha Uno.
Destaca-se que, ao utilizar as metodologias ativas, por exigir uma postura ativa por parte dos estudantes, pode haver resistência devido à
interação com os colegas, podem surgir situações e conflitos relacionados à comunicação e organização das atividades, falta de envolvimento por parte de alguns integrantes do grupo, no entanto essas situações podem ser utilizadas como formativas se trabalhadas pelo professor, exercendo assim seu papel de mediador.
A organização do componente curricular iniciou com o Plano de Ensino, destacando-se que a ementa direciona os temas a serem trabalhados: NBR 6022:2018. NBR 6023:2018. NBR 6024:2012. NBR
6027:2012. NBR 6028:2021. NBR 10520:2002. NBR 14724:2011.
O objetivo geral do componente curricular buscou exercitar a normalização de documentos científicos, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Como resultado de aprendizagem esperou-se que os estudantes conhecessem as normas que regem a construção e organização dos documentos, que compreendessem com as demandas que orientam o seu uso (Plano de Ensino, 2022).
Em relação a ABP, Leite e Esteves (2005) a definem como um caminho que conduz o aluno para a aprendizagem. Nesse caminho, o aluno busca resolver problemas inerentes à sua área de conhecimento, com o foco na aprendizagem, tendo em vista desempenhar um papel ativo no processo de investigação, na análise e síntese do conhecimento investigado.
Para Ribeiro (2019 apud Savin-Baden, 2000, p. 10), a ABP é uma metodologia de “ensino-aprendizagem colaborativa, construtivista e contextualizada, na qual situações-problema são utilizadas para iniciar, direcionar e motivar a aprendizagem de conceitos, teorias e o desenvolvimento de habilidades e atitudes” no ambiente educacional.
O contexto explorado no componente envolveu a biblioteca escolar do Colégio Logosófico de Chapecó1, nossa parceira representando a sociedade no projeto de curricularização da extensão (Plano de Ensino, 2022). A bibliotecária responsável pela biblioteca e que se envolveu em todas as etapas do componente, e o convite partiu de uma demanda local da biblioteca identificada pela professora/tutora. Essa aproximação dos professores envolvidos com a formação de novos bibliotecários nas universidades com os ambientes de atuação profissional oportuniza a conexão com os desafios da profissão, com as mudanças que vêm da sociedade gerando, assim, oportunidades para vivenciar experiências formativas significativas.
Cabe mencionar que as dinâmicas realizadas nas ABP são perceptíveis ao DNA da Unochapecó, ao compreender que as situações- problema se tornam experiências formativas durante o processo de ensino-aprendizagem. Assim, é desencadeado o processo de aprendizagem a partir das experiências de vida dos estudantes, possibilitando construir uma aprendizagem significativa, na qual as experiências de vida ajudam a interpretar o mundo, e as bases das ciências permitem ressignificar as experiências de vida, conforme a ilustra a Figura 1.
1 https://chapeco.colegiologosofico.com.br/
No que se refere à estrutura do componente curricular, esta contou com a organização dos materiais no ambiente virtual de aprendizagem denominado “Minha Uno”, na semana da Apresentação a turma organizou os grupos e os canais de comunicação para interação durante o desenvolvimento do trabalho. Na ABP, o trabalho em grupo destaca-se como uma forma de atividade em que o estudante valoriza a convivência e se dispõe a participar, de forma criativa, do processo de aprendizagem, buscando criar espaços para o trabalho cooperativo, no qual todos são protagonistas, colaborando para uma aprendizagem mútua e integral (Barrett; Moore, 2011).
Nesse processo de aprendizagem, Masetto (2015) considera que a mediação pedagógica realizada pelo professor se apresenta com a disposição de ser uma ponte entre o aprendiz e sua aprendizagem.
A interação professor-aluno, tanto individualmente quanto com o grupo, se destaca como fundamental no processo de aprendizagem e se manifesta na atitude de mediação- pedagógica por parte do professor, na conduta de parceria e corresponsabilidade pelo processo de aprendizagem [...] (Masetto, 2015, p. 57).
Após a organização dos grupos, o componente curricular é composto por três etapas, sendo elas: Diagnóstico, Hipóteses/Investigação e o Relatório/Apresentação. Na etapa 1, que se refere ao Diagnóstico, a professora/tutora iniciou as orientações e indicações de diferentes recursos informacionais para instigar o processo de aprendizagem.
Para iniciar a contextualização do Diagnóstico os estudantes foram orientados a assistir a palestra “Biblioteca Escolar: um novo olhar” realizada durante a Feira do Livro de Chapecó de 2021, disponível no canal do Youtube do curso de Biblioteconomia da Unochapecó. Nessa palestra, a bibliotecária do Colégio Logosófico compartilhou sua experiência na Biblioteca Escolar, isso permitiu com que os estudantes tivessem acesso às informações básicas sobre o contexto, estrutura, atividades realizadas entre outras informações.
No encontro ao vivo, realizado pela professora/tutora com a turma e com a bibliotecária, foi apresentado o componente curricular, as etapas, o cronograma, o projeto de extensão, e principalmente o contexto da problemática a ser explorada no componente. Pensando na efetivação da metodologia é fundamental que os estudantes compreendam as dinâmicas, nesse sentido explanar sobre o conceito da ABP, as vantagens, como vai potencializar o aprendizado e a atuação profissional no futuro, tudo isso possibilita que o estudante compreenda o que está vivenciando, para que seja significativo.
Nesse contexto, para trabalhar a aproximação das normas da ABNT no espaço escolar, optou-se por focar nos professores, que serão os futuros parceiros da biblioteca para desenvolver outros projetos junto aos estudantes.
Para sistematizar o diagnóstico, a professora/tutora utilizou a ferramenta SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats) em português referem-se às Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, no que tange à normalização documental no contexto da biblioteca escolar.
Ressalta-se que é interessante incorporar outras ferramentas e metodologias na ABP que possam somar com o processo de aprendizagem, promovendo o desenvolvimento de competências, habilidade e atitudes que vão além dos conteúdos, e contribuem com a formação pessoal e profissional. No que tange às ferramentas utilizadas em outros momentos, pode-se citar o Mapa de Empatia, do Design Thinking, Team-Based Learning - Feedback entre Pares.
Para coletar mais informações e preencher o quadro, além das informações coletadas no primeiro encontro, os estudantes foram orientados a entrar em contato por e-mail com a bibliotecária, para agendar uma entrevista ou enviar um formulário com perguntas. No vídeo
2 Disponível em: https://congresso.pedagogialogosofica.com.br/. Acesso em: 03 fev. 2023.
de orientação da Etapa 1, a bibliotecária estava presente para apresentar o contexto e as demandas da biblioteca no que tange a normalização, além disso, a professora/tutora deixou algumas dicas para contribuir com essa construção.
A entrega da Etapa 1, que contabilizava 20% da nota final resultou em uma Matriz SWOT, com as informações coletadas pelos grupos sobre a biblioteca escolar do Colégio Logosófico e a normalização documental. A Figura 4 ilustra as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças identificadas por um dos grupos.
Após caracterizar o cenário e contextualizar a problemática que surgiu da realidade prática, em específico de demandas sobre a normalização documental dos trabalhos realizados pelos professores do Colégio Logosófico, chegou o momento dos grupos se apropriarem dos conhecimentos teóricos produzidos, a partir do conhecimento sistematizado e revisado pela comunidade cientifica, a partir da ciência.
Nesse momento, inicia-se a construção da Etapa 2 que se refere às Hipóteses e a Investigação.
A professora/tutora utilizou da técnica da Leitura Generosa, sendo que essa consiste em dividir as leituras e depois compartilhar com os colegas as ideias principais dos textos, com o intuito que todos tenham acesso ao conteúdo de diferentes materiais. Tendo em vista o cronograma do componente e por se tratar do último componente do ano, esta atividade otimizou o trabalho dos grupos e fortaleceu as atividades colaborativas da turma.
A organização desta atividade contou com a divisão dos artigos por grupo, que ficou responsável por elaborar um fichamento com as principais informações sobre a normalização. O arquivo foi organizado no google drive pela professora/tutora e compartilhado com todos os estudantes da turma que colaboraram com as atividades, e posteriormente compartilhado com a bibliotecária do Colégio.
Com base nas informações coletadas na Etapa 1 e nas leituras indicadas, os grupos deveriam construir três hipóteses. Algumas orientações foram encaminhadas pela professora/tutora.
A partir do que aprenderam até o momento, os estudantes deveriam refletir sobre quais são as possibilidades de propostas para resolver o problema que vem sendo explorado pelo seu grupo. Destaca-se a importância da leitura dos artigos para expandir o conhecimento de cada integrante da equipe, além dos conhecimentos empíricos que vêm da realidade; assim, os grupos tiveram a oportunidade de ler sobre a temática Normalização documental, e entender o porquê da sua existência.
Este tipo de reflexão, com base nos conhecimentos teóricos e empíricos, só tem a agregar na prática profissional do bibliotecário, da
bibliotecária, ao ter conhecimento sobre os aspectos históricos e conceituais do seu fazer. Durante a investigação os estudantes tiveram acesso às normas da ABNT na íntegra através do portal da Biblioteca, disponível na Minha Uno.
Durante o encontro ao vivo foi possível discutir com o grupo sobre as possibilidades e encaminhamentos, onde a turma decidiu que seria importante padronizar o template dos manuais e que fossem personalizados para o contexto da biblioteca escolar. Uma das estudantes se dispôs a preparar o layout do PowerPoint compartilhar com os grupos. Percebe-se que as relações são horizontais, que os grupos podem dialogar e tomar decisões no coletivo, estudante, professora e parceira trabalham como uma equipe, assim os estudantes se sentem parte do processo, têm responsabilidades e seus conhecimentos são valorizados. No que tange aos conteúdos de um componente curricular, de acordo com Masetto (2015), a área de conhecimento é muito extensa e
bastante profunda:
Não se trata de o aluno vir a conhecer tudo que ela pode oferecer, mas as informações próprias para o curso que frequenta. Juntos, os professores dessa disciplina poderão identificar melhor o que é necessário que o aluno aprenda naquele curso e como fazer para que a aprendizagem daquela disciplina seja significativa (Masetto, 2015, p. 56).
Nesse sentido, durante o encontro referente à etapa 3 foi tomada a decisão junto com os estudantes e com a bibliotecária sobre os caminhos a serem seguidos. Tomando como base o contexto escolar, optou-se por trabalhar com as normas que fossem significativas e úteis para a comunidade escolar, sendo elas: NBR 6022:2018 Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica, NBR 6023:2018 Referências, NBR
6024:2012 Numeração progressiva das seções de um documento, NBR 6027:2012 Sumários, NBR 6028:2021 Resumo, resenha e recensão e a NBR 10520:2002 Citações em Documentos.
Além da seleção das normas úteis para o contexto da biblioteca escolar, houve a divisão das normas selecionadas de acordo com os interesses e afinidades dos grupos. A turma foi unânime na divisão das normas, para que não houvesse trabalho duplicado, assim os esforços puderam ficar concentrado nas demandas específicas de cada uma das normas.
Como resultado da APB VIII: Normalização Documental cada grupo produziu em um relatório com o diagnóstico da biblioteca escolar em relação a normalização documental, as principais informações sobre as normas da ABNT, referencial teórico para embasar a importância das normas, sua relação com o contexto e prática no âmbito cientifico e na produção e disseminação do conhecimento.
Além disso, os grupos produziram manuais com informações imprescindíveis sobre as normas para o contexto estudado, no caso para a comunidade da Biblioteca Escolar. Na Figura 5 é possível visualizar como ficaram os manuais, com a identificação da parceria, autoria, informações e layout.
Para fechar o componente curricular, realizou-se um seminário que contou com a presença dos estudantes, da professora/tutora e da bibliotecária representado a instituição parceira. Destaca-se que o seminário é um momento chave no processo de aprendizagem, pois os estudantes apresentam o processo construído durante o componente curricular, expõem suas ideias, ouvem os colegas, a professora/tutora faz a mediação e inserções necessárias, e a bibliotecária contribuem com a realidade do contexto explorado, e novo conhecimentos gerados. A socialização é um momento riquíssimo, pois é possível avaliar o conhecimento prévio e tudo que foi construído durante o componente, viabilizado pelo processo de diagnóstico e investigação.
Destaca-se que a forma de apresentar e tratar o conteúdo, segundo Masetto (2015, p. 57)
[...]é o que de fato ajuda o aprendiz a coletar informações, relacioná-las, organizá-las, manipulá-las, discuti-las e debatê-las com seus colegas, com o professor e outras pessoas (interaprendizagem), até chegar a produzir conhecimento que seja significativo para o aprendiz, que se incorpore ao seu mundo intelectual e vivencial e o ajude a compreender sua realidade humana e social, e mesmo a interferir nela.
Após o seminário, foi encaminhada a avaliação do componente curricular que permitiu identificar potencialidades e fragilidades da execução para aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem. O formulário de avalição é composto com cinco questões fechadas e duas abertas, que permitiram avaliar a dinâmica da ABP ao relacionar conhecimentos teóricos e práticos, envolvimento e interesse do grupo, orientações realizadas pela professora/tutora, ferramentas utilizadas, e a experiência durante a ABP nas interações com os colegas, professora/tutora e bibliotecária.
Em uma das questões abertas os estudantes poderiam registrar suas percepções; assim foi possível perceber a importância das metodologias ativas na condução de uma aprendizagem significativa:
O processo de construção dessa ABP foi desafiador, pois trazer a normalização de materiais tão densos de uma forma que não assuste ou desanime o usuário final do projeto, requiriu muito trabalho por parte do grupo. Mesmo desafiador o resultado foi ótimo, a união dos nossos textos com a formatação dos slides em cores amigáveis, tornou mais interessante a leitura (Estudante A).
Quando se pensava em normalização de trabalhos e documentos achava um assunto maçante e chato, mas no decorrer da matéria aprendi a importância para a vida acadêmica
e científica e passei a olhar as normas como aliadas para mais objetivos e não critérios a serem seguidos sem consciência. Na elaboração do material para apresentação final da ABP foi interessante pensar a utilização prática e elaborar seus exemplos, ajudou a fixar o conteúdo (Estudante B).
Foi muito importante para a minha formação em biblioteconomia estudar as normas da ABNT tendo como objetivo a criação de um material educativo sobre o assunto. Isso exigiu que o nosso grupo lesse as normas e tentasse explicá-las da forma mais clara possível. Esse material será usado pelos professores do colégio em diversas atividades, seja para a escrita de seus próprios artigos para eventos, seja para ensinar o tema aos alunos, o que é muito gratificante. O contato direto com a bibliotecária facilitou captar as demandas e definir o essencial. Também me marcou o uso da Matriz SWOT no Diagnóstico, pois ela revelou forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da situação, ajudando nosso grupo a visualizar a situação com nitidez (Estudante C).
É perceptível pelo relato dos estudantes que o processo é desafiador, trabalhoso, exige muito envolvimento e compromisso, com altos e baixos no decorrer do desenvolvimento dos projetos. Mas, o resultado final e os aprendizados gerados se tornam uma recompensa gratificante para todos os envolvidos, quando chega ao final e olhamos o caminho percorrido.
Por final, evidencia-se que a ABP no contexto do curso de Biblioteconomia da Unochapecó, possibilitou a integração entre a turma, com a professora e bibliotecária parceria durante o desenvolvimento do componente curricular, o que geralmente é um desafio na educação a distância.
Acredita-se que o objetivo do relato de experiência foi alcançado ao conhecer as contribuições aplicação da metodologia Aprendizagem
Baseada em Problemas (ABP) no ensino-aprendizagem no curso de Biblioteconomia da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó).
Percebeu-se, no decorrer da experiência que, ao promover uma aprendizagem significativa, a partir da valorização do conhecimento prévio dos estudantes, integrando-os no processo de construção do conhecimento, e com a realidade dos ambientes de atuação, é possível gerar marcas na trajetória formativa dos estudantes. E essas memórias dos aprendizados gerados criam condições de aprender ao longo da prática profissional, independente dos desafios que irão surgir.
Nesse sentido, os cursos de Biblioteconomia têm um compromisso social muito importante ao contribuir com o desenvolvimento dos ambientes de informação, ao preparar profissionais qualificados para aplicar os conhecimentos da área, além de desenvolver pesquisas contribuindo com avanço do conhecimento.
A Universidade não tem exclusividade para indicar os horizontes da humanidade, conforme aponta Síveres (2006), mas é uma força social considerável para ajudar, junto com os demais segmentos da sociedade, a sinalizar trajetos que a civilização humana poderá tomar. Sua contribuição perpassa pela concepção, apropriação e difusão de um conhecimento que seja inovador e transformador.
Assim, as dinâmicas e estratégias pedagógicas realizadas nas APB do curso de Biblioteconomia da Unochapecó possibilitam o desenvolvimento de uma aprendizagem contextualizada, que contribuem na integração dos conhecimentos teóricos e práticos, viabilizando que o conhecimento adquirido durante a formação seja inovador e transformador nos espaços de atuação dos egressos.
Espera-se que este trabalho possa contribuir com as práticas pedagógicas de outros professores e no avanço das práticas pedagógicas na área da Biblioteconomia.
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