Formação do bibliotecário
brasileiro no contexto da competência em dados
Formation of the brazilian librarian in the context of data literacy
La formación de los bibliotecarios brasileños en el contexto de la competencia en materia de datos
Marcelle Costal
Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia-IBICT/UFRJ
Brasil
Marianna Zattar
Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Brasil
Luana Sales
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia-IBICT/UFRJ
Brasil
Submetido em:
23/04/2021
Aceito em: 14/06/2021
Publicado em:
28/10/2021
Licença:
Autor para
correspondência: Marcelle Costal
Email: costalcastro@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5898-9163
Como citar este artigo:
COSTAL, Marcelle;
ZATTAR, Marianna; SALES, Luana. Formação do bibliotecário brasileiro no contexto da
competência em dados
REBECIN, São
Paulo, v. 8, número especial, p. 01-13, 2021. DOI: 10.24208/rebecin.v8i.264.
RESUMO
Propõe estudar a formação dos bibliotecários na
graduação em nível nacional nos aspectos relacionados à competência em
informação e à gestão de dados de pesquisa. Para tal, serão abordados no
referencial teórico a relação entre a competência em informação e a competência em dados de
pesquisa. Utiliza como procedimento metodológico uma abordagem qualitativa, realizada a partir de um método exploratório
e descritivo. Apresenta a coleta de dados elaborada em buscas no site do Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de
Educação Superior (e-MEC) para verificação dos
cursos de Biblioteconomia, que em suas ementas, promovem o uso da
competência em informação relacionada aos processos da gestão de dados de
pesquisa. Apresenta como principais resultados que a competência em informação e
a gestão de dados de pesquisa são temas incipientes na formação inicial do
bibliotecário brasileiro. Conclui que a competência em dados, um ramo da competência em
informação, no ensino de graduação, pode projetar as práticas biblioteconômicas
para atender as necessidades dos pesquisadores quanto às etapas que envolvem a gestão
de dados de pesquisa.
Palavras-Chave: Formação do bibliotecário; Competência em informação;
Competência em dados; Gestão de Dados de Pesquisa; Dados de pesquisa.
ABSTRACT
It proposes to study the
librarian formation in undergraduate courses at the national level in aspects
related to information literacy and research data management. The relationship
between information literacy and data literacy will be addressed in the
theoretical framework. It uses as a methodological procedure a qualitative
approach, carried out from an exploratory and descriptive method. It presents
the data collection elaborated in searches on the website of the Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior
(e-MEC) to verify the courses of Librarianship, which in their menus, promote
the use of information literacy related to the management processes of search
survey data. It presents as main results that the information literacy and the
research data management are incipient themes in the initial formation of the
Brazilian librarian. It concludes that data literacy, a branch of information
literacy, in undergraduate education can design library practices to meet research
needs regarding the steps that involve research data management.
Keywords: Librarian formation; Information literacy; Data
literacy; Research data management; Research data.
RESUMEN
Se propone estudiar la formación
de los bibliotecarios a nivel nacional de pregrado en aspectos relacionados con la competencia informativa y la gestión de datos
de investigación. Para ello,
en el marco teórico se
abordará la relación entre la competencia informativa y la competencia en materia de datos
de investigación. Utiliza como procedimiento
metodológico un enfoque cualitativo,
realizado desde un método exploratorio
y descriptivo. Presenta la recopilación de datos elaborada en búsquedas en
el sitio del
Registro Nacional de Cursos e Instituciones de Educación Superior (e-MEC) para
verificar los cursos de Bibliotecología,
que en sus menús, promueven el uso de la competencia en información relacionada con los procesos
de gestión de datos de investigación. Presenta como principales
resultados que la competencia
en información y gestión de datos de investigación son temas
incipientes en la formación inicial del bibliotecario brasileño. Concluye que la competencia en materia de datos, una rama de la competencia en materia de información,
en la formación
de grado, puede diseñar prácticas bibliotecarias para satisfacer las necesidades de los investigadores
en relación con los pasos
que implican la gestión de los datos de investigación.
Palabras clave: Educación bibliotecaria; competencia informativa; competencia de datos; gestión de datos de investigación; datos de investigación.
No contexto internacional, em que a temática da gestão de
dados de pesquisa (GDP) vem sendo debatida há mais de uma década, Carlson et al. (2011) relatam que os profissionais
da informação, em especial os bibliotecários, começaram a entender a
necessidade de desenvolver meios que auxiliem as pessoas a superar os novos
desafios trazidos pela tecnologia referentes à competência em dados.
A
gestão de dados de informação é competência do bibliotecário, já que de acordo
com Calzada Prado e Marzal
(2013) as bibliotecas, por já desenvolverem a competência em informação
(CoInfo), estão bem posicionadas também para
desenvolverem a competência em dados. Em vista disso, a competência
em dados, no que tange aos dados digitais, está conectada à CoInfo, uma vez que
ela e as demais competências fornecem estruturas e atividades que ajudam a
compreender o mundo digital, que também está sujeito à ação humana.
Urge a
necessidade de desenvolver na formação do
bibliotecário habilidades em competência em dados para que este possa permitir que os pesquisadores acessem,
interpretem, avaliem criticamente, gerenciem, manipulem e usem os dados
eticamente (CALZADA PRADO; MARZAL, 2013). O bibliotecário precisa aprimorar suas habilidades em
sua função de educador no fomento da CoInfo dentro e fora da biblioteca.
No entanto,
verifica-se que no Brasil há uma incipiência da figura do “bibliotecário de
dados” no escopo das discussões sobre a sua atuação, bem como no
desenvolvimento de métodos e práticas relacionadas à competência em dados no
escopo da Ciência da Informação brasileira (TARTAROTTI; DAL’EVEDOVE; FUJITA,
2019). Somado a isso, é preciso que os cursos de graduação em Biblioteconomia
apostem em formação sobre CoInfo e, por conseguinte, na competência em
dados. Esta temática pode ser explorada por meio das ementas das disciplinas de
CoInfo e fontes de informação ofertadas pelos cursos de graduação em
Biblioteconomia no Brasil.
Deste modo,
esta pesquisa tem por objetivo averiguar como se dá a formação do bibliotecário
no Brasil em nível de graduação, nos aspectos relacionados à CoInfo e à GDP. Para tal, foi consultado,
em março de 2019, o Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação
Superior no Brasil (BRASIL, 2019) sobre os cursos de graduação em atividade da
área de Biblioteconomia, para investigar nas ementas das disciplinas dos cursos
como vêm sendo abordadas as temáticas sobre a GDP. Esta pesquisa é o resultado
do trabalho de conclusão do curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de
Informação (CBG), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentado
por Costal (2019).
Percebe-se
que a CoInfo possui dimensões de cunho prático
envolvendo o uso de fontes, recursos informacionais e o aprendizado sobre as tecnologias
de informação e comunicação (TIC) e o treinamento de softwares. Somado a isso,
inclui uma compreensão sobre o contexto humano, cultural, sociológico,
político, filosófico e histórico do desenvolvimento de uma infraestrutura de
informação que espelhem pensamento críticos e éticos. De acordo com
Shapiro e Hughes (1996, p. 3, tradução nossa):
[...] se estende desde saber usar
computadores e acessar informação até a reflexão crítica sobre a própria
natureza da informação, sua infra-estrutura
técnica, seu contexto e impacto social, cultural e até filosófico.
Um novo aspecto
trazido pela Association of College and Research
Libraries (ACRL) (2015) à CoInfo é que além das dinâmicas de
mudanças no “mundo da informação” e no “uso de informações” é preciso que os
indivíduos construam também novos conhecimentos e compreendam as dinâmicas a partir
de “dados”, um outro tipo de formato que dentro de um contexto em comunidade,
também pode ser um repositório de informação. Outrossim, Zattar
(2020) entende que a CoInfo está presente em todas as atividades de
aprendizagem construídas de forma contínua, comunitária, coletiva e solidária,
sendo uma “prática sociotécnica” que permite saber quando a informação é
oportuna e por meio disso “saber localizar, avaliar e utilizar a informação de
forma eficaz, crítica e ética”. É uma atividade complexa que se desenvolve em
meio às dinâmicas de aprendizagem que possuem particularidades inatas ao
contexto e se desenvolve a partir de “[...] todos os tipos de formatos,
suportes e conteúdos informacionais”. (ZATTAR, 2017, p. 8).
Não obstante, a
CoInfo por si só não dá conta de cuidar de uma multiplicidade conceitual
atribuída a mudanças nos mais variados ambientes e contextos de informação,
sendo assim, a competência em dados torna-se uma dimensão da CoInfo (KOLTAY,
2017a). Em vista disso, a competência em dados, no que tange aos dados
digitais, está conectada à CoInfo, uma vez que ela e as demais competências
fornecem estruturas e atividades que ajudam a compreender o mundo digital, que
também está sujeito à ação humana.
A
competência em dados é uma destas tentativas de trazer uma nova faceta ao mundo
da CoInfo na contribuição para uma educação que torne os indivíduos mais
preparados para lidar com este tipo de informação. Koltay
(2017b), à semelhança da sobrecarga de informação, apresenta a sobrecarga de
dados nas ciências. E do mesmo modo que é necessária à CoInfo para tentar
compreendê-la, é importante à competência em dados, indicando que ambas possuem
laços estreitos, mas possuem suas especificidades de domínio. Em uma aproximação
entre ambas, tem-se a qualidade de dados e a avaliação crítica de fontes e de
dados. Carlson et al. (2013) entendem que os programas de competência em
dados também devem estar alinhados a uma cultura disciplinar, ao mesmo tempo em
que devem atuar na autonomia de indivíduos e pesquisadores.
De
acordo com Calzada Prado e Marzal
(2013), a competência em dados (data literacy) está na capacidade de
definir com precisão a necessidade de informação, localizar fontes de
informação adequadas em dados, assim como a capacidade de avaliar criticamente
as fontes de informação e as ideias nelas expressas. Somado a isso, tem-se a
capacidade de gerenciar as informações selecionadas nas fontes e a capacidade
de analisar e sintetizar informações para apoiar argumentos ou gerar novas
ideias; bem como a de documentar as fontes utilizadas; e a capacidade de
registrar ou comunicar os resultados de maneira ética (CALZADA PRADO, MARZAL,
2013).
Carson
et al. (2013) apontam que no escopo da competência em informação está
uma expansão lógica e conceitual que caminha para a curadoria e gestão de
dados. Ou seja, a competência em dados é a capacidade de desenvolver
habilidades e competências sobre os processos que envolvem a GDP, desde o seu
planejamento, compartilhamento e reuso, em sua dimensão técnica, tecnológica, no
seu contexto social, cultural, filosófico e histórico no qual os dados surgem.
Deste modo, esta
pesquisa se propôs investigar nas ementas das disciplinas a CoInfo e a GDP, uma
vez que o termo competência em dados não está consolidado nos debates sobre o
processo de GDP.
A
metodologia aplicada a este trabalho possui uma abordagem qualitativa,
realizada a partir de um método exploratório e descritivo de acordo com as
premissas de GIL (2002), no levantamento e descrição de características a
partir de materiais que ainda não receberam tratamento analítico. Deste modo,
objetivo desta pesquisa tem por finalidade identificar os cursos brasileiros em
Biblioteconomia, a fim de obter as
ementas de disciplinas que incluam a CoInfo e a GDP, para analisar como vem
sendo construída a formação do bibliotecário nos assuntos respectivos à gestão
de dados de pesquisa.
O
campo de pesquisa configura-se em ambiente web
e os cursos de graduação em atividade da área de Biblioteconomia foram
identificados a partir do Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de
Educação Superior no Brasil, em março de 2019, por meio da base de dados “e-MEC” (Ministério de Educação). As ementas seriam obtidas,
caso estivessem disponíveis online, por meio do acesso aos portais das
respectivas universidades cadastradas.
Em
consulta à base de dados “e-MEC”, foram identificados
57 cursos de graduação em Biblioteconomia credenciados. Dentre eles, 6 cursos
ainda não foram iniciados e 3 foram extintos. Embora todos os 48 cursos em
atividade possuam acesso online,
somente 39 cursos possuíam currículos com ementas de disciplinas disponíveis. A
apresentação das disciplinas estava disponível em seus portais oficiais ou blogs
acadêmicos, por meio das políticas do curso, ementas, fluxogramas, ou quadros,
em muitas situações sem uma descrição apropriada dos temas abordados. A
recuperação das disciplinas foi feita pelos termos “competência em informação”,
“alfabetização informacional”, “competência informacional”, “dados” e
“curadoria digital”. A fim de não perder nenhuma informação, fez-se uma revisão
observacional em cada descrição de ementas.
Identificou-se que 25 cursos de graduação em Biblioteconomia
trabalham temáticas de dados em seus currículos, mas em 23 instituições a
perspectiva se dava pelo planejamento e gestão de bases de dados
bibliográficas. Entretanto, duas instituições apresentam disciplinas que podem
trabalhar com assuntos relacionados aos dados de pesquisa. Neste caso, sob a
perspectiva da gestão, tem-se a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A UFMG sugere como título de
disciplina uma optativa em “Tópicos em Tecnologia da Informação”, com as
temáticas “Noções de Algoritmo e Estrutura de Dados”, “Gerência de Dados na
Web” e “Preservação Digital”. A UFRGS oferece como optativa a disciplina
“Curadoria Digital Fundamentos e Aplicações”, que apresenta em sua ementa seu
contexto histórico, partindo de princípios fundamentais que dizem respeito aos
processos de seleção, preservação, descrição, manutenção, coleção e
arquivamento de ativos ou dados digitais, considerando a continuidade e compatibilidade
semântica e ontológica de conteúdo, na perspectiva de unidades de informação da
internet. Outra optativa da UFRGS é a disciplina “Informação e Acesso Aberto”,
que se propõe a delinear o sistema de comunicação científica para o acesso
aberto, bem como a estrutura política do sistema de acesso aberto, suas
tecnologias e novos modos de publicação. Estas temáticas, ainda que as ementas
não ofereçam muita informação, são aspectos da gestão de dados de pesquisa.
Sob
o ponto de vista da “competência em informação”, recuperou-se 7 instituições
que apresentam com a oferta em seus currículos disciplinas sobre a CoInfo. Contudo, somente a proposta disciplinar da
UFMG com o título “Competência Informacional” (obrigatória), é que tem por
escopo os aspectos históricos do movimento da competência informacional a
partir da perspectiva do letramento informacional para o desenvolvimento de
habilidades em “diferentes suportes”. Neste aspecto, pode-se incluir como
suporte à informação os dados de pesquisa, uma vez que conforme Buckland (1991) os dados, uma vez contextualizados, podem evidenciar
algum aprendizado.
Assim,
observa-se que a CoInfo relacionada aos processos de GDP ainda se configura
como um tema incipiente em disciplinas dos cursos de graduação brasileiros em
2019, ano da consulta ao portal “e-MEC”.
Com
a elaboração deste trabalho, foi possível perceber que os currículos dos cursos,
credenciados pelo MEC, apresentam de forma incipiente disciplinas relativas à
competência em informação e à GDP. Aliás, de
acordo com a investigação, são poucos os cursos que possuem em suas ementas a
disciplina GDP ou CoInfo da qual, conforme Koltay
(2015), a competência em dados é
um fragmento, por se aproximar metodologicamente de uma abordagem crítica e
pelo interesse da competência em informação da compreensão adequada ao uso de
dados que são convertidos em informação. Assim sendo, os cursos em
Biblioteconomia no Brasil não ofertam disciplinas ou descrições que alinhem a
CoInfo à GDP, como a exemplo do termo “competência em dados”.
Percebe-se que a competência em dados na formação
dos bibliotecários pode projetar as práticas biblioteconômicas para atender as
necessidades dos pesquisadores quanto às etapas que envolvem os dados de
pesquisa. Nesta dinâmica é urgente fazer com que os bibliotecários obtenham
conhecimento em dados. Ao mesmo tempo uma educação em dados atua na
sensibilização para a formação de
profissionais de gerenciamento de dados num constructo de habilidades
necessárias para se trabalhar como um bibliotecário de dados.
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