Bloco Afro Ọdọmọde no Vinte de Novembro: celebração e resistência negra nas ruas de Porto Alegre, RS

 

Afro Ọdọmọde Block on the Twenty of November: black celebration and resistance in the streets of Porto Alegre, RS

 

Bloco Afro Ọdọmọde en Vinte de Novembro: fiesta negra y resistencia en las calles de Porto Alegre, RS

 

 

Natália Souza Silva

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Brasil

 

Eráclito Pereira

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Brasil

 

Submetido em: 23/04/2021

Aceito em: 14/06/2021

Publicado em: 28/10/2021

 

Licença:

 

Autor para correspondência: Natália Souza Silva

Email: nati.historia@gmail.com

ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3717-8155

 

Como citar este artigo:

 

SILVA, Natália Souza; PEREIRA, Eráclito. Bloco Afro Ọdọmọde no Vinte de Novembro: celebração e resistência negra nas ruas de Porto Alegre, RS. REBECIN, São Paulo, v. 8, edição especial, p. 01-11, 2021. DOI:  10.24208/rebecin.v8i.262

 

 

RESUMO

 

A história do Instituto Sociocultural Afro-Sul Ọdọmọde destaca a cultura carnavalesca no Sul do Brasil. Após o fim das atividades da Escola de Samba Garotos da Orgia, o Grupo Afro-Sul perpetuou sua herança carnavalesca colocando o Bloco Afro Ọdọmọde nas ruas de Porto Alegre desde o ano 2000. No entanto, em 2016 o Bloco foi embargado pela administração municipal, dentre outras restrições que foram impostas sobre o carnaval da cidade. Esta pesquisa buscou investigar a trajetória do Bloco Afro Ọdọmọde e destacar a sua importância na ocupação das ruas no 20 de Novembro, dia de celebração da Consciência Negra, compreendendo-o como manifestação cultural integrante do patrimônio cultural negro de Porto Alegre. Este trabalho insere-se no campo da Sociomuseologia ampliando a noção de patrimônio cultural. A metodologia utilizada na pesquisa mesclou observação participante e entrevista semiestruturada visando a valorização das narrativas orais dos mestres de saberes, Iara Deodoro e Paulo Romeu.

 

Palavras-Chave: Carnaval; Consciência Negra; Patrimônio.

 

ABSTRACT

 

The history of the Afro-Sul Ọdọmọde Sociocultural Institute highlights the carnival culture in Southern Brazil. After the end of the activities of the Garotos da Orgia Samba School, the Afro-Sul Group perpetuated its carnival heritage by putting the Bloco Afro Ọdọmọde on the streets of Porto Alegre since 2000. However, in 2016 the Bloco was embargoed by the city administration, among other restrictions that were imposed on the city's carnival. This research sought to investigate the trajectory of the Bloco Afro Ọdọmọde and highlight its importance in occupying the streets on November 20, the day of celebration of Black Consciousness, understanding it as a cultural manifestation integral to the black cultural heritage of Porto Alegre. This work is inserted in the field of Sociomuseology, expanding the notion of cultural heritage. The methodology used in the research mixes participant observation and semi-structured interviews aiming to enhance the oral narratives of the masters of knowledge, Iara Deodoro and Paulo Romeu.

 

Keywords: Carnival; Black Consciousness; Heritage.

 

RESUMEN

 

La historia del Instituto Sociocultural Afro-Sul Ọdọmọdefine la cultura del carnaval en el sur de Brasil. Tras el fin de las actividades de la Escuela de Samba Garotos da Orgia, el Grupo Afro-Sul perpetuó su herencia carnavalesca poniendo el Bloco Afro Ọdọdọmọde las calles de Porto Alegre desde el año 2000. Sin embargo, en 2016 el Bloco fue embargado por la administración municipal, entre otras restricciones que se impusieron al carnaval de la ciudad. Esta investigación buscó investigar la trayectoria del Bloco Afro Ọdọmọde y destacar su importancia en la ocupación de las calles el 20 de noviembre, día de la celebración de la Conciencia Negra, entendiéndola como una manifestación cultural integrante del patrimonio cultural negro de Porto Alegre. Este trabajo se inserta en el campo de la Sociomuseología, ampliando la noción de patrimonio cultural. La metodología utilizada en la investigación mezcla la observación participante y la entrevista semiestructurada con el objetivo de valorar las narraciones orales de los maestros del conocimiento, Iara Deodoro y Paulo Romeu.

 

Palabras clave: Carnaval; Conciencia negra; Patrimonio.

 

1 INTRODUÇÃO

 

Os caminhos que levaram à escrita deste trabalho de conclusão de curso refletem a trajetória percorrida na graduação em Museologia, algumas experiências vivenciadas através dos trabalhos curriculares foram fundamentais para construção da pesquisa. O percurso se inicia com a exposição curricular de curadoria compartilhada intitulada “AGÔ - Presença Negra em Porto Alegre: uma trajetória de resistência”, elaborada por estudantes do Curso entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. A turma composta majoritariamente por estudantes brancos propôs-se a compreender a cidade em que vivem através dos traços culturais produzidos pela população negra, em parceria com intelectuais, militantes e mestres de saberes, uma outra cidade nos foi revelada.

Com o intuito de compor a exposição com a história das famílias negras adentramos o espaço particular dos mestres de saberes, griô Iara Deodoro e griô Paulo Romeu, administradores e fundadores do Instituto Sociocultural Afro-Sul Ọdọmọde, entidade reconhecida por promover e celebrar a cultura negra gaúcha. Percebendo a sua importância para compreensão das manifestações do patrimônio cultural imaterial em Porto Alegre, buscamos contribuir para a sua valorização por meio da realização dos estágios curriculares obrigatórios.

A pesquisa analisou o carnaval realizado na capital do estado do Rio Grande do Sul, onde é incomum conferir destaque à cultura carnavalesca. Mas os quase 50 anos do Afro-Sul Ọdọmọde revelam uma tradição de carnaval marcante na história da cidade. Deste modo, aprofundamos na trajetória do Bloco Afro Ọdọmọde, criado em 1999, para dar continuidade a herança carnavalesca da extinta Escola de Samba Garotos da Orgia, da qual o Grupo Afro-Sul de música e dança é herdeiro.

O Bloco ocupou a cidade até 2016, quando a administração municipal o impediu de ir às ruas em uma tarde de domingo, Vinte de Novembro, celebração do Dia Nacional da Consciência Negra. Diante desse fato, evidenciamos a invisibilização dos vestígios que referenciam a presença da cultura negra no Rio Grande do Sul, mais especificamente em Porto Alegre, e a desvalorização do carnaval como manifestação popular. O Bloco Afro Ọdọmọde é compreendido como manifestação cultural integrante do patrimônio cultural negro da cidade. Neste sentido, buscamos investigar a sua importância para o carnaval local, e os significados de ocupar às ruas na data do Vinte de Novembro, e não nos dias oficiais de carnaval.

 

2 REFERENCIAL TEÓRICO

 A revisão de uma produção bibliográfica relativamente recente possibilitou contrapor a visão monolítica do passado, por muito tempo perpetuada nas narrativas museográficas reproduzindo estereótipos ideologizados sobre as existências negras (BITTENCOURT, 2013; ESCOBAR, 2014). As contribuições de negras e negros em terras ao Sul datam dos primeiros passos da colonização, porém, estiveram apagadas na narrativa histórica oficial da cidade. Testemunhos orais e fotográficos são fontes importantes para evidenciar a atuação negra nas últimas décadas em Porto Alegre. Irene Santos (2005; 2010) desvelou acervos particulares contundentes para a evocação de outras narrativas sobre a cidade, ainda ausentes nas instituições de memória.

A partir da atualização das trajetórias negras emergem vestígios que conformam um patrimônio cultural negro e gaúcho. Geanine Escobar (2014) destaca a importância da enunciação associando o termo negro à palavra patrimônio, pois, confere reconhecimento ao grupo social que reconhece e preserva seus patrimônios, qualifica a palavra negro, valoriza a pessoa e o ativismo negro na luta antirracista. Além disso, atribui especificidade ao destacar as contribuições do segmento social negro, que sofreu historicamente a perseguição e o silenciamento da sua cultura.

O conjunto de manifestações culturais que ocorrem na cidade configura suportes para a difusão da memória dos grupos sociais e suas narrativas do passado. A partir da instituição do patrimônio cultural imaterial (BRASIL, 2013) a diversidade social brasileira pode ser contemplada permitindo a salvaguarda dos bens representativos da cultura popular, fundamentada na memória coletiva e preservada por meio da oralidade, dos rituais e celebrações (HALBWACHS, 2006).

O território onde Afro-Sul Ọdọmọde realiza suas ações sociais e culturais é representativo da comunidade negra em Porto Alegre, um espaço de celebração, resistência e construção de identidades que justifica a sua reivindicação como patrimônio de natureza imaterial da cidade (MARTINS, 2016). Lugar de práticas, memórias e saberes identificados com a negritude, por onde circulam saberes ancestrais que afloram expressivas manifestações culturais de raízes africanas e afro-brasileiras. O Bloco Afro Ọdọmọde é compreendido como expressão deste patrimônio, visto que opera como veículo para a emergência de uma memória social não consolidada (NORA, 1993).

O patrimônio cultural é alvo de disputas simbólicas sobre o passado e o imaginário difundido pela história oficial. Os bens culturais preservados para dar ancoragem à memória passam por um processo de seleção que julga o que deve ser lembrado e o que será relegado ao esquecimento. Neste sentido, os rumos da História unívoca e unidirecional silenciou as narrativas do passado que fogem à régua da história oficial (GIOVANAZ, 2007). O imaginário da cidade foi moldado a partir das referências preservadas no espaço construído, nelas estão ancoradas a memória reconhecida coletivamente (PESAVENTO, 2012).

A inserção dos bens culturais intangíveis ao rol dos patrimônios beneficia a compreensão de Porto Alegre sob outro olhar, de modo a confrontar a narrativa única que se firmou no privilégio da memória preservada por meio dos bens materiais e edificados. Portanto, a evocação de suportes de memória que ancoram narrativas subterrâneas é fundamental para que a pluralidade de influências culturais que formaram a cidade seja evidenciada. O patrimônio cultural negro gaúcho emerge sugerindo outro imaginário de cidade através das vivências outrora apagadas que confrontam a ideia homogênea de um estado branco e europeizado.

 

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

A metodologia empregada no estudo foi da observação participante, seguida de entrevista semiestruturada buscando valorizar o saber oral e a história de vida dos mestres de saberes locais. A lembrança alçou papel central na pesquisa. Convidados a recordar e refletir sobre a trajetória do Bloco Afro Ọdọmọde, mestra e mestre Griôs, Iara Deodoro e Paulo Romeu, ofereceram testemunhos que não estão nos livros de história. As narrativas produzidas foram analisadas como documento (ALBERTI, 2012) e percorreram desde as suas trajetórias pessoais, de amigos e familiares, alcançando a história do carnaval na cidade.

Os relatos elaborados por mestra e mestre de saberes conduziram para uma narrativa que expressa o caráter celebrativo e de resistência negra do carnaval local. As lembranças perpassaram a fundação do Grupo Afro-Sul de música e dança; a participação no carnaval através da interação com escolas de samba e blocos de rua da cidade; a relação com a extinta Escola de Samba Garotos da Orgia e a sua transformação deixando o carnaval competitivo para a criação do Instituto Sociocultural, mantendo os laços com o carnaval através do Bloco Afro Ọdọmọde que percorreu os territórios negros da cidade na data de celebração da Consciência Negra, o dia Vinte de Novembro.

Os territórios negros são lugares de origem, à medida que, configuram espaços importantes de solidariedade e socialização dos indivíduos (VIEIRA, 2014). Os blocos carnavalescos ocuparam novamente os bairros centrais de Porto Alegre a partir dos anos 2000 e revitalizaram estes territórios destacando a sua ancestralidade negra. A performance do Bloco Afro Ọdọmọde exaltava a negritude afro-gaúcha e as suas raízes africanas e afro-brasileiras através das músicas e coreografias levadas para as ruas da cidade.

Desde que assumiram o atual território sede, o Grupo Afro-Sul passou a atuar através da ação social realizada no entorno. Ao longo do ano são realizadas atividades com crianças e adolescentes com o objetivo de fortalecer a autoestima através da valorização da cultura e da identidade negra. O dia Vinte de Novembro foi estabelecido como data de saída, pois, a história do Afro-Sul Ọdọmọde no carnaval é também um ato de afirmação política da negritude. A escolha pelo Vinte de Novembro evidencia a ação iniciada pelo poeta Oliveira Silveira e o Grupo Palmares na gestação da celebração do Dia Nacional da Consciência Negra.

O fato de Porto Alegre ter sido berço para a configuração do Vinte de Novembro como data representativa da história de lutas da população negra no Brasil é reconhecido e valorizado entre a militância negra (CAMPOS, 2006; SILVEIRA, 2003), contudo não tem reconhecimento nacional e nem regional, visto que, as narrativas oficiais não destacam a data como referência cultural gaúcha.

Iara Deodoro e Paulo Romeu relatam que a saída do Bloco em 2016 aconteceria no território negro do Areal da Baronesa, quilombo urbano certificado. No entanto, a ação de embargo pelo poder público demonstrou o racismo institucional, que persegue e apaga as expressões culturais negras e periféricas, destacou Paulo Romeu durante a entrevista. O carnaval do Bloco Afro Ọdọmọde, mais que promover a diversão, atualiza os referenciais culturais negros em Porto Alegre e reafirma a cultura do carnaval ao mesmo tempo que evidencia os significados atribuídos a data do Vinte de Novembro. No entanto, através do embargo, a administração municipal mostrou desconhecer a importância do Bloco para a celebração da negritude em Porto Alegre.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Ao final da pesquisa, foi possível entender que carnaval de Porto Alegre, o ativismo do Grupo Palmares e a trajetória do Afro-Sul Ọdọmọde configuram bens culturais representativos da comunidade negra gaúcha. Estes bens culturais reafirmam a existência e a relevância de um patrimônio específico do segmento negro. O estudo sobre o Bloco Afro Ọdọmọde nos permitiu compreendê-lo como expressão da cultura afro-gaúcha por carregar os signos que retomam a identidade cultural e ética de constituir-se negro no Rio Grande do Sul.

Analisar a trajetória do Bloco evidenciou a importância do Afro-Sul Ọdọmọde para a preservação e difusão da memória e dos saberes que fomentam o carnaval em Porto Alegre. A entidade é responsável, também, por conservar e apresentar os elementos da cultura afro-gaúcha, caracterizada pelos modos de vida e resistência desenvolvidos pela população negra na região sul do país. Traço cultural que produz diferença ao mesmo passo que se conecta com o restante do Brasil.

O presente estudo buscou, sobretudo, contribuir para a salvaguarda da memória do Instituto Sociocultural Afro-Sul Odomode por documentar a sua trajetória sob a perspectiva do patrimônio cultural. No campo dos estudos museológicos, a pesquisa acrescentou o debate acerca das disputas que envolvem o patrimônio cultural de Porto Alegre diante das múltiplas influências étnico culturais que constituem nossa história.

 

REFERÊNCIAS

 

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BITTENCOURT JUNIOR, I. C. As representações do negro nos museus do Rio Grande do Sul são marcadas pela invisibilidade simbólica: Do “resgate” afro-brasileiro às pesquisas histórico-antropológicas e às visibilidades negras na museologia. In: MATTOS, J. R. (Org.). Museus e africanidades. Porto Alegre: Edijuc, 2013. p. 13-54.

 

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CAMPOS, D. M. C. O Grupo Palmares (1971-1978): um movimento negro de subversão e resistência pela construção de um novo espaço social e simbólico. Porto Alegre: PUCRS, 2006. 196 f. Dissertação (Mestrado em História) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.

 

ESCOBAR, G. V. Memória da Militância Negra durante a Ditadura Militar no Brasil e a Luta Antirracista através do Acervo Fotográfico de Oliveira Silveira (1971-1988). Pelotas: UFPEL, 2014. 141 f. Dissertação (Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural) – Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2014.

 

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